Morre Antônio Sergio Bueno, um dos maiores críticos literários do Brasil. Proeminente especialista da obra de Pedro Nava, foi professor na UFMG, onde construiu sólida carreira, fez graduação, mestrado e doutorado.

Uma instituição financeira verdadeiramente de São Gotardo

Começo esta crônica com uma pergunta a meus conterrâneos: algum de vocês viu nalgum dia a Dona Dora amuada na rua¿ Trata-se de uma pergunta retórica, para a qual o indagador já tem a resposta. Ela sempre estava arrumada e leve, como se em sua vida não houvessem problemas. Isso seria uma grande qualidade de qualquer mãe de família de todas as épocas, mas nela ainda era mais, devido à sua origem familiar.

Apelido é coisa muito mais séria do que se imagina. É nome para a vida toda, impossível de abandonar. Em boa parte das vezes surge por acaso, sem motivo algum.

E um bom exemplo destes acasos da vida que costumam deixar marcas profundas vem da história do senhor Geraldo Ribeiro, que ainda criança foi rebatizado com o apelido de Borracha, e assim permaneceu até os dias de hoje.

Mais que sua prevalência sobre o nome de registro, seu segundo nome assumiu personalidade própria, se tornando marca registrada.

Caminhoneiro a vida toda, chegou a nascer de novo após um grave acidente ocorrido há 11 anos atrás. Se recuperou e não abandonou a profissão. Segue firme e forte pelas estradas.

Um amigo que todos gostariam de ter. Com vocês, Geraldo Ribeiro, digo, Borracha:

Vamos lá. Seu nome de verdade? Geraldo Fabiano Ribeiro

Nascido em São Gotardo? Nascido e criado, como se diz, a vida inteira.

Mas ninguém te conhece pelo nome de Geraldo... É verdade, sou conhecido não pelo meu nome de registro, mas pelo apelido de Borracha.

E como foi que surgiu? Ainda era criança e um vizinho meu aqui, o Gaspar, pai do Jerry e um baiano, vizinho também. Eu tinha 7 anos quando eles me apelidaram; eu apelava com eles, aí é que pegou, e não saiu mais.

Virou marca registrada, não é? Mas a gente acaba gostando, assim, criando intimidade com apelido.

Verdade, todo mundo só te conhece por Borracha. Mas quando surgiu o apelido havia alguma relação com o material, a borracha propriamente dita? Não tem um sentido assim, não tem nada a ver com a borracha mesmo. Não sei o que se passou na cabeça deles para me apelidarem de Borracha.

E acabou pegando... Com 13 anos eu fui trabalhar aqui na Vulcanizadora com a Marcos, na remodelagem de pneu, aí que acabou de pegar verdade.

Você é muito reconhecido pela profissão de motorista, não é mesmo? Trabalhei a vida inteira como motorista. Até tive um acidente muito grave há 11 anos atrás, e quase que eu morro. Fiquei em Coma por mais de 2 anos em um hospital de Belo Horizonte. Graças a Deus me recuperei, e retornei para as estradas. Hoje trabalho no transporte de produtos aqui da agricultura.

Certamente o apelido te ajudou a ser mais conhecido por todos. A impressão que temos é que o Borracha tem amigo para todo o lado. Estou certo? Muito amigo, graças a Deus.

Quantos anos você tem? Estou com 54, vou fazer em agosto.

Além do TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TEA – Transtorno de Espectro Autista - vem chamando a atenção com o aumento crescente de casos diagnosticados. De acordo com a secretária Municipal de Educação, Marilene Teodoro, cerca de 80 crianças hoje matriculadas apresentam algum sintoma de Autismo, um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento, manifestando-se de formas diversas e em diferentes graus.

O intenso fluxo de veículos na avenida exige atenção extra dos motoristas que transitam pelo local. Todos os indícios, e com base no depoimento de testemunhas, levam à conclusão que os dois condutores envolvidos no acidente cometeram infração de trânsito.

Como anunciado na edição anterior, este Jornal abre suas páginas para contar histórias envoltas em mistérios e curiosidades. Nesta nova série, vamos conhecer as origens daquele que seria um segundo nome, o apelido - mas que por força do hábito vai assumindo personalidade própria, a ponto de virar marca registrada.

A poeira levantada pelas rodas de madeira e o som característico ecoaram no último fim de semana em Vila Funchal, distrito de São Gotardo, durante o tradicional encontro de carros de boi. O evento, que já se tornou um marco cultural na região, reuniu dezenas de carreiros e seus animais, além de centenas de pessoas que prestigiaram a celebração de uma tradição secular.

Por se tratar de um serviço essencial, diferente de outros setores do comércio, o departamento jurídico da Prefeitura acionou medidas legais, notificando todas as Farmácias para que a Lei municipal fosse cumprida. A medida é resposta aos impasses repercutidos a partir de judicialização do modelo de atendimento.

Março de 2020 foi quando tudo começou. Os primeiros sinais de um pesadelo que se arrastaria por longos 2 anos. Com a aplicação das primeiras doses da vacina, em janeiro de 2021, finalmente, o vírus letal foi dominado. Suas marcas permanecem na memória.