Ainda assim os dados mostram que o matrimônio civil e religioso apresentou uma queda de 57,3% em 2022 para 45,6% em 2022 aqui no município(ver gráfico). De outro lado a união sem casamento aumentou de 30,5% em 2010 para 38,8% em 2022, equiparando-se à média nacional. Contudo, aqui, este modelo de união apresentou salto superior ao verificado no Brasil. Os dados foram divulgados semana passada pelo IBGE.
Morar com um companheiro ou uma companheira sem se casar no cartório e na igreja está em alta no Brasil, segundo dados do Censo Demográfico divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2010 para 2022, o percentual de pessoas de dez anos ou mais nessa situação passou de 36,4% para 38,9% do total da mesma faixa etária com algum tipo de relação conjugal.
Viver com um parceiro sem casar é o que o IBGE chama de união consensual. São casais que residem juntos e que declaram ter uma relação diferente do matrimônio, incluindo a união estável registrada ou não em cartório, conforme o instituto.
União consensual é mais comum entre pessoas com renda mais baixa
O Censo sinaliza que a relação consensual, sem matrimônio civil e religioso, é mais frequente entre os brasileiros com renda mais baixa.
Isso faz com que as pessoas com renda mais baixa façam opção por uma união informal, sem toda aquela pompa e circunstância de um casamento. Fica bem evidente nos resultados, afirmam especialistas, em referência a cerimônias civis e religiosas, que muitas vezes são acompanhadas de festas.
Fonte: Folha de São Paulo e IBGE



