No dia 30 de setembro último, São Gotardo comemorou seus 110 anos de emancipação política/adminis-trativa. Com uma extensa programação, o Parque de Exposições sediou os festejos e homenagens pela data. Em parceria com empresas da cidade, a Prefeitura, através das secretarias da Educação e a da Cultura, promoveu uma série de eventos, incluindo aí, shows musicais, teatro e um Festival Literário.
Quem foi ao Parque, pode ver logo na entrada um grande painel figurando um de nossos Patrimônios históricos, o Prédio Amarelo. Instalado na Praça São Sebastião, abrigou a primeira escola de Pedagogia da cidade. Relembramos agora um pouco de sua história.
Ontem, Escola Normal Municipal, hoje, Prédio Amarelo
Até o ano de 1915, São Gotardo pertencia, na qualidade de Distrito, ao município vizinho de Rio Paranaíba. Com a emancipação naquele ano, sua cronologia se divide entre o antes e o depois. O boom desenvolvimentista pra valer só veio com a posse do primeiro prefeito, Bento Ferreira dos Santos, no início da década de 1930, com a instituição do Estado Novo. No extenso leque de obras implementadas durante seu governo, destaca-se o Prédio Amarelo, originalmente denominado Escola Normal Municipal. Normal naqueles tempos era designação de Magistério e hoje, Pedagogia. Ali, receberam o diploma as primeiras professoras formadas no município Juquinha Carneiro, autor do livro História de São Gotardo, registrou:
“Dirigido pelas devotadas Irmãs Franciscanas, servas de Deus, e um educandário que tem uma administração digna virtuosas do maior apreço e estima da sociedade, já pela eficiência do ensino ministrado, já pela formação religiosa, recebida pela mocidade moral que frequenta ○ estabelecimento, anualmente, realiza com solenidade a formatura das normalistas e das finalistas do curso ginasial, ○ educandário conta sua origem no ano de 1938, quando da administração municipal do prefeito Bento Ferreira dos Santos.”



