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    Sábado, 17 Outubro 2020 17:22

    Entrevista - Ganga

    Escrito por José Eugênio Rocha

    Como consequência do processo de recuperação econômica e da própria Pandemia, quedas acentuadas na arrecadação e nos repasses de verbas federais e estaduais devem persistir pelos próximos anos. Como pretende canalizar recursos e/ou viabilizar obras diante desta nova realidade?

    Se eleito, vou firmar acordos com os Governos Estadual e Federal, via emenda parlamentar dos Deputados, via apresentação de projetos junto aos Ministérios, haja vista a experiência consolidada e o relacionamento que há quase três décadas venho politicamente construindo com os representantes dos governos estadual e federal.

    O mundo pós pandemia vai exigir dos governantes uma nova postura frente a seus impactos. Quais medidas o senhor vislumbra como necessárias e decorrentes a este processo de readaptação?

    As pessoas sairão dessa experiência vivenciadas, absolutamente transformadas em seus hábitos e costumes, em seus relacionamentos, em suas prioridades, enfim. Nesse sentido, a humanidade se vê compelida a se reinventar. Com a política não será diferente. A população deverá participar da construção desse processo, trazendo suas demandas para, juntos, trabalharmos soluções.

    Quais suas propostas para as áreas de Lazer, Cultura e Esporte?

    São inúmeros os projetos, dentre eles: garantir apoio e incentivo aos artistas locais do município; fomentar o desenvolvimento de eventos de entretenimento familiar aos finais de semana. ; incentivar as festividades tradicionais, religiosas e culturais do município, como o Congado, a Folia de Reis, a comemoração do aniversário da cidade, a Fenacen, entre outras; Restabelecer um Calendário para campeonatos e eventos esportivos municipais;

    O senhor pretende propor, se possível, mudanças nas cláusulas do contrato assinado entre o município e a COPASA? Qual sua avaliação sobre o qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento básico em São Gotardo?

    Não é novidade para ninguém a insatisfação de grande parte da população sangotardense com a prestação de serviços de abastecimento de água oferecida pela COPASA. 

    Infelizmente, nesse cenário, as que mais sofrem são as pessoas economicamente carentes de nosso município. Desse modo, iremos rever sim o Contrato pactuado entre o município e a COPASA e exigir o cumprimento de suas cláusulas, de modo a prevalecer o interesse público.

    Quais suas propostas para a área da saúde?

    Viabilizar a construção de um Hospital MUNICIPAL; Retornar a Unidade do Pronto Socorro/Pronto Atendimento Municipal para a área central da cidade, bem como a ampliação da unidade; Via-bilizar a instalação de um Pronto Socorro/Pronto Aten-dimento no Distrito de Guarda dos Ferreiros; Garantir tratamento odontológico para a comunidade e implantação do Serviço Móvel de Urgência (SAMU).

    Qual sua posição em relação às mudanças que vêm sendo implementadas na Santa Casa de Misericórdia? Pretende dar continuidade, ou vai propor mudanças no atual projeto?

    Temos que considerar que o prédio conhecido por Santa Casa de Misericórdia não é propriedade do município. Assim, não pretendemos intervir no projeto em andamento. Pretendemos consolidar nosso próprio projeto, do povo e para o povo de São Gotardo: a edificação de um Hospital MUNICIPAL para São Gotardo.

    Que obra ou iniciativa o senhor destacaria como prioridade hoje para o município? Como viabilizá-la?

    Nossa prioridade será a construção de um Hospital MUNICIPAL para São Gotardo.

    Vamos buscar recursos nos Governos Estadual e Federal, via emenda parlamentar dos Deputados e apresentação do projeto junto aos Ministério da Saúde haja vista a experiência consolidada e o relacionamento que - há quase três décadas - venho politicamente construindo com os representantes dos governos estadual e federal.

    O que pretende fazer, caso seja eleito, para melhorar o sistema municipal de educação? Quais os principais gargalos do setor?

    Na área da Educação pretendemos, dentre tantas outras ações importantes: priorizar investimentos na rede municipal de ensino, com atenção às demandas do Atendimento Educacional Especializado - AEE, aprimorando de forma continuada as condições da Educação do município; investir na valorização do professor da rede municipal de ensino.

    Dos milhares de migrantes, em boa parte, são moradores temporários, com residência fixa em outros estados. Esta condição dúbia se apresenta como um desafio para as políticas públicas do município, que constitucionalmente é obrigado a oferecer atendimento nas áreas de saúde, assistência social e educação, o que por si só, representam gastos expressivos para os cofres municipais. Como lidar com este impasse, considerando que há ainda inúmeras outras demandas, como moradia, infraestrutura urbana, cursos profissionalizantes para jovens, etc.? Estas demandas devem ser tratadas como responsabilidades do município de São Gotardo ou não?

    Trata-se de situação consolidada em nosso município e não podemos ignorar o fato de que esse grupo de pessoas participa ativamente da construção da história de nossa cidade e de sua ascensão no cenário econômico nacional. Essas demandas jamais podem ser ignoradas. Devemos acolher essas pessoas, proporcionando-lhes oportunidades de crescimento e de fixação em nosso município, inclusive, com a viabilização de projetos de moradia, de modo a despertar o desejo de fazer parte, verdadeiramente, do povo de São Gotardo.

    Complementando a pergunta acima, o fluxo migratório vem provocando um inchaço populacional, notadamente no distrito de Guarda dos Ferreiros. A falta de planejamento e de infraestrutura urbana, crescimento desordenado e as inúmeras demandas sociais se somam ao impasse que há décadas divide o perímetro territorial do distrito entre São Gotardo e Rio Paranaíba. Que propostas o senhor defende, que possam levar a soluções práticas, diante de um problema tão amplo e complexo?

    Temos inúmeros projetos para os Distritos de nosso município. É inegável o fato de que a população do Distrito de Guarda dos Ferreiros sofre muito com o impasse que divide - entre São Gotardo e Rio Paranaíba - o perímetro territorial do mesmo. E outro caminho não há senão o diálogo permanente e produtivo entre os dois municípios para, juntos, apontarem e implementarem soluções, projetos e ações que visem beneficiar toda a população do Distrito. Juntos, podemos mais!

     

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