Uma visita de fiscais do Corpo de Bombeiros, a cerca de um ano, resultou em um laudo técnico determinando o fechamento e paralisação de todas as atividades no interior do prédio. Sua interdição se deu por causa de algumas inadequações e por falta de dispositivos de segurança que atendessem às normas e leis que regulam o funcionamento de imóveis daquela categoria. Até aí, um trâmite normal.
A princípio, bastaria que a Prefeitura atendesse às exigências solicitadas pelo Corpo de Bombeiros, elaborando inicialmente um projeto técnico com as mudanças necessárias, que depois de aprovado pelo orgão de fiscalização, daria início à execução das obras. Finalizadas as interferências e adequações, os fiscais do Corpo de Bombeiros dariam a autorização final para o retorno das atividades no prédio amarelo.
Apesar de aparentemente simples o processo, uma sucessão de idas e vindas, desencontros, burocracia...praticamente ainda não se saiu do lugar ao longo de quase um ano. Gastou-se um tempo precioso apenas para se perceber, tanto pela prefeitura quanto pelo Corpo de Bombeiros, que o Prédio Amarelo, na condição de Patrimônio Histórico, exigia procedimentos peculiares, e que as interferências em suas instalações não poderiam desfigurar aspectos históricos de sua arquitetura original.
Passado quase um ano, agora, nesse início de dezembro, ainda permanece a expectativa da conclusão do projeto técnico - já é o terceiro - por parte dos engenheiros da Prefeitura, Isso feito, o documento será enviado ao Corpo de Bom-beiros, e se não houver algum outro contratempo, espera-se que nos próximos meses o processo finalmente saia do papel e as obras sejam iniciadas.
Alheio aos apelos e alertas sobre a necessidade de se adequar aos novos tempos, a imensa maioria dos telespectadores da cidade ainda não usufrui das maravilhas da Tv Digital. Um sintoma de atraso, pois não. Quem não gostaria de assistir ao seu programa favorito com uma imagem perfeita? Tornar esse desejo realidade depende em boa parte da Prefeitura, pois é sua a responsabilidade de retransmitir os canais até a casa do telespectador que não dispõe de parabólica, ou seja, que utiliza aquela antena tipo 'espinha de peixe' . A atual administração nada fez para se adequar às novas exigências.
Neste momento importante de troca de gestão, o governo que entra deve avaliar esta demanda que já se arrasta por vários anos: a instalação dos retransmissores de TV aberta digital que, não é compatível com a TV aberta analógica.
Os sistemas de distribuição de sinal de TV para os municípios do Brasil são feitos através de retransmissores com o sinal de cada rede existente, de acordo com os interesses das emissoras e das prefeituras. As cidades que as redes possuem geradoras de televisão investem em sua própria infraestrutura.
Muitas geradoras instalam, por seu próprio interesse, retransmissoras em cidades estratégicas para distribuir seu sinal para outros municípios. Estes “outros” municípios por sua vez instalam retransmissores próprios com investimento em equipamento e infraestrutura da própria prefeitura, com a devida autorização da rede de TV que está sendo retransmitida. Normalmente a prefeitura que tem interesse em ter a retransmissão de sinal de TV, procura as redes desejadas para conseguir suporte técnico, autorização e licença de retransmissão junto a ANATEL, bem como especificação dos equipamentos, altura da antena de transmissão potência e melhor local para instalação dos equipamentos que vão “cobrir” com o sinal de televisão aquele município.
Além da pouco opção de canais, o sistema de retransmissão da prefeitura utiliza equipamentos já ultrapassados e com décadas de uso. Além da troca dos transmissores e antenas a mudança para o sistema digital depende da instalação de conversores em pelo menos 93% das casas.
Com posse marcada para 1º de janeiro, a prefeita eleita Denise Oliveira, antecipou na semana passada a divulgação dos nomes que irão compor o segundo escalão de seu governo. Acompanhada pelo seu vice, Paulo Eugênio, ela convidou a imprensa para tornar público os sete titulares das secretarias municipais.
Na apresentação, Denise Oliveira ressaltou que a escolha foi técnica e criteriosa, optando por uma quase completa renovação do quadro. Do governo que sai, permaneceu apenas o secretário de obras, César Barbosa. Não se pode afirmar que foi surpresa, mas chama a atenção a indicação de quatro mulheres para o novo secretariado. Algumas delas, funcionárias de carreira no serviço público. Assim como os homens, todas elas apresentaram currículos que justificam a escolha, evidentemente.
Confira ao lado os novos secretários e secretárias do governo municipal que passa a administrar o município de São Gotardo a partir do ano que vem:
Clique na imagem acima para ver todos os secretários
Ventos tempestuosos dos últimos meses reviraram de ponta a cabeça nosso cotidiano. Tudo mudou, e vamos continuar nos surpreendendo - e nos adaptando - pelos meses seguintes. Neste cenário de incertezas, mais perguntas que respostas. Uma delas está estampada no título acima: O espírito natalino vai sobreviver nesses tempos de distanciamento social? As festas de confraternização vão acontecer; o almoço em família, a distribuição de presentes... Mas não há como negar: tudo vai ser diferente.
A tradicional festa do "Natal do menor" está cancelada. Papai Noel de máscara? com aquele barbarel todo?. Difícil né! O velhinho, pelas novas regras, estará proibido de abraçar crianças, de colocá-las no colo. Sua ausência, claro, será sentida. Mas nada impede que ele desfile pela cidade, distribuindo calor e alegria, ainda sob as regras do distanciamento social.
Vamos ter de nos readaptar, nos reinventar.
O Jornal Daqui conversou com a presidente do CDL-ACISG, Leila Romeiro, sobre as expectativas para o próximo natal. Seu otimismo se traduz em uma certeza: sim, podemos nos reinventar. Manter as regras de proteção à nossa saúde, e ao mesmo tempo manter vivo o espírito natalino. Ideias começam a ser fermentadas.
Em parceria com outras instituições, ela pretende, por exemplo, promover um concurso que vai premiar as comércios e casas mais coloridas e iluminadas. Cores e luzes vão ajudar a manter acesa a chama, diz ela. Mas o que vale mesmo é a participação de todos, de cada família, de cada empresário, do empenho de cada um de nós. E assim podemos fazer do próximo natal, um feliz natal.
Agora não é preciso aguardar a entrega pelos correios de seu documento do carro. Vc pode acessá-lo diretamente no seu celular, substituindo o papel impresso. Além do CRLV, o novo aplicativo do DETRAN incllui sua carteira de motorista, informações sobre a existência de multas ou não, etc.
Com relação à Carteira de Motorista, a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação (CNH-e) armazena todas as informações da CNH impressa, garantindo a autenticidade do documento. A CNH-e só pode ser gerada para os condutores que possuem a última versão da CNH impressa, que conta com um QR Code (CNH's emitidas a partir de maio de 2017). O condutor que possuir uma CNH sem QR Code pode solicitar a 2ª via de sua CNH física ou renovação da CNH, se o documento estive próximo ao vencimento. Caso solicite algum tipo de alteração de dados no documento de habilitação, a CNH alterada também será emitida com QR Code. A versão digital é gratuita e opcional.
A CNH digital possui a mesma validade do documento de habilitação impresso e funciona por meio de um aplicativo de celular gratuito. O documento é acessível offline, sem necessidade de conexão wi-fi ou dados móveis habilitados.A versão impressa continuará sendo emitida normalmente, mas o condutor poderá dirigir apenas com a CNH-e que é válida em todo território nacional.
ATENÇÃO! Somente um dispositivo poderá estar conectado à CNH Digital, não sendo possível o acesso por meio de um celular que não esteja vinculado ao cadastro do condutor no Denatran. Em caso de perda ou furto/roubo do celular, o condutor deverá bloquear a CNH-e no Portal de Serviços do Denatran. É possível também habilitar o novo celular para o qual a CNH Digital será transferida.
Foi-se o tempo em que os tradicionais 'Taxis' dominavam soberanos, o mercado de transporte de passageiros. O mundo mudou. Novas demandas, novas tecnologias jogaram por terra velhos e limitados modelos de negócios. Para suprir as crescentes e novas necessidades estes modelos estão sendo recriados, reciclados, dia após dia.
Em relação ao transporte de passageiros, por exemplo, houve profundas mudanças na última década. Primeiro, chegaram os Mototáxis, que abocanharam uma fatia expressiva do bolo, e mais recentemente, o advento do chamado "Transporte por aplicativo". Graças aos Smartfones e ao desenvolvimento de novas tecnologias se disseminou rapidamente mundo afora esse novo sistema de transporte, jogando por terra o velho monopólio, que até então reinava absoluto. Hoje, mais do que nunca, quem dá as cartas são a liberdade de mercado e os interesses do consumidor.
Os serviço de transporte por aplicativos, também conhecidos como táxi por aplicativo e carona remunerada, são serviços digitais de transporte de passageiros e o transporte de refeições e delivery de itens diversos, como farmácias e mercados.
Muitas pessoas inserem-se neste mercado para fazer uma renda extra ou provisoriamente até encontrar um emprego que seja mais rentável.
Para prestação de serviços de transporte por aplicativos é necessário possuir um veículo e vincular-se a uma ou mais empresas de aplicativos. As plataformas mais conhecidas são Uber, 99, Cabify - aqui em São Gotardo, os aplicativos Trips e Ucarro.
O motorista cadastrado no aplicativo, além de apresentar atributos profissionais como Controle emocional, bom humor, gentileza e prontidão, precisa também:
Para ser motorista de aplicativo basta o motorista se cadastrar no aplicativo e proceder de acordo com as normas da plataforma escolhida.
Para esta atividade, existem regulamentações específicas: Lei 13.640/2018 (Lei do Uber): regulamenta o transporte remunerado privado individual de passageiros. O condutor que exerça atividade remunerada de bens ou pessoas, de acordo com a Resolução 168/04, Art. 4º § 1º e Art. 6º § 2º do CONTRAN, está obrigado a declarar essa condição perante o órgão de trânsito para fins de constar o registro do EAR (exerce atividade remunerada) no campo de observação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Os transportes por aplicativo apresenta segurança em relação ao uso de táxi, pois o cliente pode compartilhar seu trajeto com outros usuários do aplicativo, identificando o veículo e motorista. Com a possibilidade de pagamento com cartão de crédito, que ocorre na maioria dos trajetos, aumenta a segurança do "passageiro" em não precisar andar com dinheiro em espécie para pagar o traslado.
Alta concorrência com serviços de táxis; Aumento de veículos cadastrados em aplicativos especializados; Violência urbana; Excesso de congestionamentos e problemas de infraestrutura urbana; Aumento do custo de combustível e manutenção do veículo.
Depois de invadir os grandes centros mundo afora,não foram necessários mais que alguns anos para que, inevitavelmente, o Transporte por aplicativo chegasse a São Gotardo. Inicialmente, começou a operar a primeira empresa do ramo por aqui, a partir de 2019. Hoje são duas, a 'Ucarro' e a 'Trips'. Ambas trabalham nos mesmos moldes do sistema implantado pelo conhecido 'Uber', o aplicativo pioneiro nesse tipo de serviço. Cada uma das duas, conta em seu quadro com uma dezena de motoristas cadastrados. Eles prestam serviço como autônomos, e pagam uma pequena porcentagem para o aplicativo gerenciador.
Naturalmente, o grande atrativo oferecido por este modelo de transporte é o preço. Uma corrida do centro até um bairro da cidade, por exemplo, sai por volta de R$10 reais. O valor cobrado varia de acordo com a quilometragem rodada. Além destes, também os mototaxistas foram impactados com a entrada em operação do transporte por aplicativo. No final, o principal beneficiário é o usuário final, que passa a ter mais opções na hora de escolher o tipo de transporte. Neste sentido, a concorrência no mercado é sempre muito bem vinda, e deve ser garantida e regulamentada pelo Poder Público, evitando-se assim, a imposição e limitação na oferta de serviços. Quem ganha é o cidadão.
O Jornal Daqui conversou com profissionais dos dois aplicativos.
Como funciona?
Para o cliente ter acesso, basta baixar o aplicativo, fazer o cadastro. Depois de feito o cadastro ele vai ter a opção de onde ele quer ir. A pessoa seleciona o local e vai estar aparecendo a foto do motorista, os dados do carro, placa, marca, a cor do carro. Aí, chega no local onde a pessoa solicitou. E tem também a central do aplicativo, onde a pessoa pode estar ligando e pedindo o carro. Aí mandamos o carro que estiver disponível ou o que estiver mais próximo a pessoa .
Sobre a vantagem de custo para o cliente.
É vantajoso pro cliente porque ele paga muito barato. Um exemplo: você vai do centro para o Bairro Boa esperança, você paga de R$8 a 9 reais pelo aplicativo, e a central tem uma taxa de R$2 reais que a gente cobra, porque as vezes o deslocamento é mais longe de onde o motorista se encontra, até o local solicitado. Ou seja, uma corrida Bairro-Centro ou vice-versa, fica em torno de R$10,00.
Quantos veículos atendem hoje pelo aplicativo de vocês, e qual é o tempo de espera para o cliente?
Hoje nós temos 12 carros trabalhando. No próprio aplicativo te dá o tempo que o motorista leva até o local solicitado. Como nós temos os semáforos isso já soma também o tempo que ele vai está gastando.
Já existe uma regulamentação em São Gotardo pra esse tipo de serviço?
O aplicativo já é algo normal e que funciona no Brasil inteiro. A Trips mesmo, na verdade, já funciona em 12 cidades, não é só em São Gotardo. Ela funciona em Araxá, Patrocínio , Lagoa Formosa ... está crescendo muito. Ainda não há uma regulamentação, mas se querem registrar, legalizar, nós estamos aí pra fazer tudo certinho.
De acordo com ele, o domí-nio da nova tecnologia é um processo que leva tempo, principalmente para aqueles que não tem costume de lidar com aplicativos. Veja:
"A população comprou a ideia e vem utilizando cada vez mais o transporte por aplicativo. Nosso principal desafio diz respeito às dificuldades em migrar os usuários para dentro de nossa plataforma. Muita gente não conhece ou acha difícil utilizar um aplicativo de mobilidade urbana como o nosso. O que temos feito é orientar as pessoas sobre como instalar e utilizar o aplicativo. Na verdade é muito simples, pois nele mesmo vem explicando o passo a passo. Acredito que em pouco tempo essa dificuldade será resolvida e todo mundo vai utilizar o aplicativo com muita facilidade."
“Outro inconveniente apontado pelo responsável da Ucarro, é em relação ao GPS(sistema de geolocalização que possibilita mapear as ruas e bairros da cidade). De acordo com Antônio Resende a sistema aqui na cidade é defasado e não identifica de maneira muito correta os endereços. Por isso, muitas vezes o motorista tem que se informar e conhecer a localização das ruas para chegar até o endereço solicitado. "
Marcos Nascimento Silva - Motorista que atende pelo aplicativo
“Eu não tenho outro trabalho, então minha única fonte de renda são as corridas que faço pelo aplicativo. Felizmente ele vem sendo bem aceito na cidade, e os clientes estão aprovando a ideia."
O estádio do Mineirão faz aniversário no dia 5 de setembro. Foi nesse dia, no ano de 1965, o acontecido que deu início à sua gloriosa história: a primeira partida realizada em seus gramados. Ao completar agora em 2020 seus 55 anos de vida, apenas um jogador, entre tantos craques que desfilaram no Gigante da Pampulha, carrega a honra de dizer que marcou o primeiro gol do estádio. Coube a José Alberto Bougleux, conhecido como Buglê, inaugurar as redes na vitória por 1 a 0 da Seleção Mineira sobre o River Plate.
José Alberto Bouglaux, também conhecido como Buglê, nasceu dia 26 de julho de 1944, no município de São Gotardo. É filho de Alberto Bougleux e Maria Braga Bougleux, O sobrenome, de origem francesa, não era muito fácil de ser entendido, então foi adaptado para uma versão nacional e ficou “Buglê”.
Foi aqui, às margens do Confusão que o mais iminente atleta de nossa história aprendeu os primeiros dribles, brincou as primeiras 'peladas'. Sérgio Bueno, amigo de infância, relembra: "Ainda moleques, jogávamos bola na rua Padre Kerdole, abaixo da casa do Juca Londe... O campinho era pequeno, mas dava para correr, dibrar (a gente falava assim), lançar a bola e marcar lindos gols. Entre todos os meninos peladeiros, vou destacar o Buglê...era nosso companheiro nas peladas e nas bagunças. Ninguém pensava, naqueles idos de 1958 – ele tinha 14 anos nessa época, mesma idade de meu irmão Osvaldo – que ele iria, apenas 7 anos depois, fazer o primeiro gol da história do Mineirão, pelo qual é lembrado até hoje. Tanto é que seus pés ficaram gravados no portal da fama do estádio".
Em razão de uma transferência profissional de sua mãe, que era diretora em uma instituição de ensino, a família estabeleceu residência em Belo Horizonte. Sem ficar longe da bola, o jovem Buglê foi jogar Futebol de Salão no Cruzeiro, onde conviveu com grandes valores, como Eduardo Gonçalves de Andrade, o afamado craque Tostão.
Quando prestava o serviço militar, Buglê jogava pelo time de seu batalhão. Foi assim que seu futebol vistoso foi descoberto pelo treinador Wilson de Oliveira, que o encaminhou para um período de testes no juvenil do Atlético Mineiro.
Pouco tempo depois, Buglê foi aproveitado na equipe principal. Habilidoso meia-direita, sua notável disciplina tática também foi de grande utilidade na posição de médio-volante. O primeiro compromisso profissional foi assinado em 1963, mesmo ano em que participou do elenco que faturou o título mineiro.
Primeiro gol do Mineirão colocou Buglê para sempre na história do estádio e do futebol mineiro
Em 5 de setembro de 1965, o nome de Buglê entrou para os livros de história ao marcar o primeiro gol do novo “Estádio Governador Magalhães Pinto”, o popular Mineirão. A partida inaugural foi entre o selecionado mineiro e o Club Atlético River Plate da Argentina. Foi uma festa digna do tamanho da nova praça esportiva, com a presença de autoridades e vultos importantes do mundo da bola!
O lance que originou o gol aos 2 minutos do segundo tempo, naquele 5 de setembro de 1965, nasceu de uma tabela com Dirceu Lopes, e contou com a colaboração de Gatti, goleiro do River Plate, que falhou na hora de cortar o passe.
Buglê, em uma de suas entrevistas, recontou o percurso até as redes: “Lembro que roubei a bola na intermediária e tabelei com o Dirceu Lopes até a área adversária, quando, no final, ele lançou e o goleiro se trombou com o zagueiro; a pelota sobrou e tive a felicidade de só empurrá-la para as redes”. É algo que me deixa muito feliz. Ter a honra de marcar o primeiro gol do Mineirão é algo fantástico."
Comandados pelo treinador Gerson dos Santos, os mineiros entraram em campo com Fábio; Canindé, Grapete, Bueno e Décio Teixeira; Buglê, Dirceu Lopes e Wilson Almeida; Tostão, Silvestre e Tião. O técnico Jose Curti mandou o River Plate ao gramado com Gatti; Sainz, Ramos Delgado, Grispo e Matosas; Capp e Sarnari; Cubilla, Artime, Delém e Más.
Buglê permaneceu firme no elenco do Atlético Mineiro até 1966. Transferido por empréstimo ao Santos Futebol Clube em 1967, o rico aprendizado com o volante Zito foi especialmente importante para o seu desenvolvimento.
Pelo time da Vila Belmiro, Buglê participou do plantel que foi bicampeão paulista em 1967 e 1968. Em seguida, seus direitos foram transferido em definitivo para o Club de Regatas Vasco da Gama, onde foi campeão carioca de 1970.
Ainda pelo Vasco da Gama, Buglê fez parte do elenco que foi campeão brasileiro de 1974, antes de conseguir entrar em um acordo com a diretoria e comprar o próprio passe. Com o passe em mãos, Buglê colocou em prática o seu projeto pessoal de jogar no badalado cenário europeu. Sem intermediação de nenhum empresário, Buglê jogou pelo Sporting de Portugal e depois pelo Atlético de Madrid.
Em pé: Grapete, Hélio, Wander, Procópio, Airton e Décio Teixeira – Agachados: Buião, Santana, Roberto Mauro, Buglê e Tião
A estrela do sangotardense Buglê não foi brilho passageiro. Seu currículo vai muito além da marca histórica com o primeiro gol no Mineirão. Ele defendeu grandes clubes no Brasil e mundo afora. E mais que isso: como prova inegável de seu talento, basta dizer que Buglê jogou ao lado de Pelé, o rei do futebol. Na foto abaixo, Buglê ao lado de PELÉ.
Em pé: Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel Camargo, Clodoaldo, Cláudio e Rildo – Agachados: Wilson, Buglê, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu.
Nascido em São Gotardo, Buglê curte uma vida pacata em Brasília, onde vive desde que largou os campos. Apesar da doença, ele não abre mão da velha cervejinha e da chácara, onde cuida dos gados e curte a amada pescaria.
No segundo casamento, o autor do primeiro gol do Gigante da Pampulha tem ao lado a esposa Walnice, a qual classifica como seu “porto seguro”.
“Acompanho muito pouco o futebol atualmente. Hoje, não é como na minha época. Temos muito cai-cai, jogadores com salários altos e muita fama. Na minha época, futebol não dava dinheiro”, conta. “Quando está no auge, você é rei, depois te esquecem rapidamente”, finaliza o homem que fez o Mineirão ir à loucura pela primeira vez.
Ainda moleques, jogávamos bola na rua Padre Kerdole, abaixo da casa do Juca Londe. Nossa família morava ali perto – meu pai Osvaldo, minha mãe Zuzita, meus irmãos Osvaldinho, Nívio, Bueno, Neno, João, e minhas irmãs Arlene (Lelena) e Heloísa (Loló). O campinho era pequeno, mas dava para correr, dibrar (a gente falava assim), lançar a bola e marcar lindos gols. Havia muitos craques que prometiam: além de mim próprio, que marquei tantos ou mais gols que o Pelé, o Oswaldinho meu irmão, o Agostinho, Clodoaldo (Soares Pedroso) e o Quinho (Joaquim Damasceno), filho do Raimundo Cocheiro, e outros.
Entre todos os meninos peladeiros, vou destacar o Buglê, que escrevíamos em brasileiro passando por cima da grafia francesa oficial – que é Bougleux. Filho da diretora do Afonso Pena, dona Maria Braga, muito respeitada e admirada, era nosso companheiro nas peladas e nas bagunças. Tanto é que, anos depois, famoso, ele queria pedir perdão a minha mãe. De quê, Zé Alberto? Perdão de quê? Ora, dona Zuzita, das bagunças que a gente aprontava na casa da senhora, onde havia muitas revistas em quadrinhos do Zorro, Roy Rogers, Mandrake.
Minha mãe certamente perdoaria o que não havia que perdoar. Ela compreendia bem aquela meninada ansiosa por viver. E decidiu firmemente pedir sua transferência para dar aulas em um Grupo Escolar de Belo Horizonte ou cidade próxima à Capital. Mudou-se com os filhos para Lagoa Santa, deixando meu irmão Nivio em um seminário de Mogi-Mirim, e eu, na Casa Paroquial de São Gotardo, a convite do saudoso Padre José Lima.
Mas quero falar é da fama do nosso colega de peladas Buglê, que só chamávamos de Zé Alberto. Ninguém pensava, naqueles idos de 1958 – ele tinha 14 anos nessa época, mesma idade de meu irmão Osvaldo – que ele iria, apenas 7 anos depois, fazer o primeiro gol da história do Mineirão, pelo qual é lembrado até hoje. Tanto é que seus pés ficaram gravados no portal da fama do estádio. Não vou falar muito do que já está no Iutube, exceto registrar aqui a descrição que ele faz do gol: ““Eu roubei a bola na intermediária e tabelei com o Dirceu Lopes até a área adversária, quando, no final, ele lançou e o goleiro se trombou com o zagueiro; a pelota sobrou e tive a felicidade de só empurrá-la para as redes.”
Sim, o Buglê primeiro jogou com os meninos da rua Padre Kerdole, mais tarde jogaria com Tostão e Dirceu Lopes na Seleção Mineira, depois com o Pelé no Santos no auge de seu futebol.
Fui vê-lo no Mineirão no dia 5 de setembro de 1965. O jogo era River Plate versus Seleção Mineira. Passou o primeiro tempo sem gols. Veio o segundo, e logo no comecinho acontece aquilo que o Buglê falou aí acima. Comecei a gritar feito um louco – acho que todos ali estavam mais ou menos nesse estado, mas eu estava mais. Por uma razão simples, que eu expressava aos berros: ele é meu amigo, joguei junto com ele, ele é de São Gotardo. Por aí afora: coisa que me dá muito orgulho e que os meus conterrâneos de São Gotardo e leitores deste jornal Daqui também podem sentir.
Pessoal, eu estava lá: eu vi!
Quero dedicar este pequeno artigo ao Zé Alberto Bougleaux (Buglê) e aos antigos craques do Sparta, ídolos da minha infância, entre eles o Zé de Castro e, principalmente, o maior craque que vi jogar em São Gotardo: o grande Zé do Baiano.
Antônio Sérgio Bueno (eterno torcedor do Galo! E do Sparta!)
Irmãos Cândido Materiais de Construção, é uma empresa com mais de 30 anos no mercado. Suas bases se alicerçam nos valores e tradição familiar. Fundada pelo patriarca Getúlio Cândido da silva, ela foi amadurecendo com muito trabalho, dedicação e esforço, pelas mãos de seu filho Silvio, o popular "Silvinho".
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Na foto acima Getúlio Cândido ao lado da família, acompanhados da equipe de colaboradores da empresa.
Nossa história teve início na cidade de Carmo do Paranaíba em junho de 1974. Naquele ano, o jovem Ronaldo Moreira de Melo, fazia despertar uma vocação que o acompanha até os dias de hoje. Com seus 18 anos de idade começou a trabalhar em uma drogaria (Drogalago).
Iniciou como balconista, logo em seguida como gerente, a partir daí sentiu grande interesse pela profissão. Com enorme desejo de crescer e com seu espírito empreendedor, foi em busca de seus sonhos, comprando uma pequena drogaria na cidade de Arapuá no ano de 1978. “Senti que havia me encontrando profissionalmente, despertou em mim um desejo enorme de crescer. Ainda jovem com 23 anos comprei uma pequena farmácia na cidade Arapuá, lá permanecendo por 2 anos. Em fevereiro de 1980 fiz uma viagem a São Gotardo. Neste primeiro contato pude perceber que era uma cidade muito progressista e hospitaleira, isso despertou meu interesse em mudar para São Gotardo, terra a qual sou muito grato.” Relembra Ronaldo.
Assim começa a trajetória de uma empresa que se estabeleceu ao longo dos anos como marca de confiança e bom atendimento. Hoje, ao completar 40 anos de existência, a Realdrogas se consolida como a maior rede de farmácias de São Gotardo, com uma matriz e três filiais. "Tivemos a felicidade dela ter crescido e se expandido. Hoje temos a matriz, instalada no centro da cidade, e mais três filiais. Buscando proporcionar a sociedade Sangotardense e região um atendimento de qualidade e preços competitivos, fomos a primeira drogaria de São Gotardo a nos filiar a uma rede (Rede Entrefarma).” Ressalta ele.
Sou natural de Carmo do Parnaíba. Em junho de 1974 comecei a trabalhar como balconista em uma drogaria (Drogalago). Senti que havia me encontrando profissionalmente, despertou em mim um desejo enorme de crescer. Ainda jovem com 23 anos comprei uma pequena far-mácia na cidade Arapuá, lá permanecendo por 2 anos. Em fevereiro de 1980 fiz uma viagem a São Gotardo. Neste primeiro contato pude per-ceber que era uma cidade muito progressista e hospitaleira, isso despertou meu interesse em mudar para São Gotardo, terra a qual sou muito grato.
Em maio de 1980 fundei a empresa Realdrogas, insta-lada atrás da igreja, na rua Moacir Franco nº33. No começo era uma pequena farmácia e com muito esforço e dedicação, graças a Deus e ao acolhimento e hospitalidade do povo sangotardense a empresa foi crescendo.
Sim, aqui tive a felicidade de constituir uma família. Em julho de 1980 me casei com Maria Marta Alves também natural de Carmo do Para-naíba, constituindo assim uma família. Deus nos presenteou com três filhos Tiago, Paulo e Ismael. Tiago e Paulo são farmacêuticos e fico feliz e grato por tê-los como sucessores, trabalhando com a mesma ética, dedicação, seriedade e amor pela pro-fissão. Ismael o caçula, também com interesse na área da saúde, graduou-se em medicina pela USP de Ribeirão Preto, onde está concluindo a residência em cirurgia. Me sinto sangotardense de coração, sou imen-samente grato a sociedade de São Gotardo que me proporcionou conquistas tão va-liosas no campo profissional e familiar.
Graças a Deus muitas coisas aconteceram ao longo desses 40 anos, trabalhando com seriedade, buscando a me-lhor forma de atender nossos clientes, tivemos a felicidade dela ter crescido e se expandido. Hoje a Realdrogas conta com uma matriz e três filiais. Buscando proporcionar a sociedade Sangotardense e região um atendimento de qualidade e preços competitivos, fomos a primeira dro-garia de São Gotardo a nos filiar a uma rede (Rede Entrefarma). Recentemente a Entrefarma passou a fazer parte da Farmarcas, atualmente o 4º maior grupo farmacêutico do Brasil, o que vai nos proporcionar melhores condições de compra, e com isso ofertar aos nossos clientes preços cada vez melhores, iguais aos das grandes redes e consequentemente o consumidor não necessita sair de nosso município para fazer suas compras, garantindo mais praticidade e conforto.
Essa é uma relação de muita confiança, conquistada através de um trabalho com ética, seriedade e muito amor. Dando ao cliente a liberdade de confidenciar seus pro-blemas e dúvidas, temos o prazer e a alegria em auxiliá-los e orientá-los, ajudando-os a encontrar a melhor solução. Essa oportunidade de sermos úteis ao nosso semelhante é algo tão sublime que não existe valor monetário que pague. A convivência fre-quente com nossos clientes dá origem a uma verdadeira amizade, sendo isto muito gratificante.
Na foto acima, os filhos Tiago e Paulo, ao lado do pai, Ronaldo: uma história que atravessa gerações.
A verdade é que a maioria não conseguiria citar qual o nome do vice-prefeito que elegeu junto a seu candidato favorito. Isso, na verdade, é um problema, visto que esse cargo tem uma participação efetiva na gestão política de uma cidade e pode definir muitos rumos no caso da ausência do prefeito. Em primeiro lugar, podemos destacar que o vice-prefeito toma o poder em situações de exoneração, cassação do mandato ou falta do prefeito por motivos de viagem ou de saúde.
Enquanto nenhuma dessas situações acontece, o vice-prefeito toma a liderança em tarefas administrativas de auxílio. Dessa forma, o prefeito em exercício tem autonomia para delegar funções e atividades para ele, obviamente atuando de acordo com as limitações de atuação permitidas para o cargo.
Já nas questões relativas ao salário, podemos destacar que o vice-prefeito recebe mais ou menos o mesmo valor que o prefeito em exercício.
Sendo assim, o fato do vice-prefeito ter um salário já desfaz a ideia de que ele é uma espécie de peça decorativa no governo. Por ele receber dinheiro público para exercer suas atividades, todo o cidadão deve ficar atento para a qualidade do trabalho que tem sido desempenhado por ele durante o governo.
Sem dúvida, o vice-prefeito possui um importante papel político de negociação junto ao legislativo e interlocução com a sociedade civil em toda a gestão do prefeito em exercício. Além disso, responde pessoalmente por todos os atos tomados durante sua atuação, seja como vice ou como substituto, seguindo todas as dinâmicas apresentadas pela Lei vigente da prefeitura municipal em questão.
Apresentamos abaixo os quatro candidatos que disputam o cargo de vice-prefeito nesta eleição municipal. São eles:
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Paulo Eugênio VilelaCompõe chapa ao lado do candidata a prefeita Denise Paulo Eugênio Vilela é filho de professora e de militar. Sempre teve como prioridade os estudos, formou-se em direito. Como advogado, é membro da Comissão Estadual de Direito do Agronegócio da OAB/MG. |
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Alaelso Elias XavierCompõe chapa ao lado do candidato a prefeito Ganga Alaelso Elias Xavier nasceu em São Gotardo no Distrito de São José da Bela Vista (Cerca Velha) no ano de 1973. É filho de José Elias Xavier e Versenita Xavier dos Santos, tem 10 (dez) irmãos,2 (dois) filhos Alisson e Alisa e 1 (um) neto Miguel. Desde muito cedo ajudava seu pai com a lida na roça, aos 15 (quinze) anos já trabalhava em fazendas como retireiro, em colheitas de café e como motorista de trator. Na juventude também atuou por 2 (dois) anos no comércio varejista. |
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Noelice Pepeu do NordesteCompõe chapa ao lado do candidato a prefeito Zezé do Ciro Noelice Pepeu do Nordeste, já reside há vários anos em São Gotardo, onde constitui família. Sua trajetória profissional é marcada por muito esforço e determinação. Noelice é mãe de três filhos. Ela e seu marido são trabalhadores rurais. Além de trabalhar e cuidar da família, está frequentando o curso de técnico em enfermagem. |
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Derly do SalãoCompõe chapa ao lado do candidato a prefeito José Dedi Derly Arnaldo Silva, nascido em 22/06/1975, 45 anos, natural de Penaforte – Ceará, casado com Jane Borges, natural de São Gotardo, 22 anos de casados e 02 filhos: Henrique Arnaldo Borges Silva, 16 anos e Isaias Arnaldo Borges Silva, 08 anos. Reside em Guarda dos Ferreiros há 25 anos, onde trabalhou 19 anos na agricultura na região de São Gotardo/MG, com quebra de cenoura, cortação de alho e panha de café. Atualmente trabalha como cabeleireiro no Salão Popular em Guarda dos Ferreiros. Aceitou o convite do MDB para disputar o cargo de vice-prefeito ao lado do candidato à prefeito Zé Dédi. |