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    José Eugênio Rocha

    José Eugênio Rocha

    Em recente encontro rea-lizado no fórum de São Gotardo, foi colocado à mesa de discussões o grave e complexo problema envolvendo o Loteamento Águas Claras, no distrito de Guarda dos Ferreiros. Na condição de mediador, o Ministério Público, representado pelos promotores José Geraldo, de Rio Paranaíba, e Sérgio Álvares, de São Gotardo. O fato de o Loteamento estar localizado em área de litígio territorial entre os municípios de São Gotardo e Rio Paranaíba, sentaram-se à mesa de negociações seus prefeitos, Seiji Sekita e Valdemir Diógenes. Também na condição de interlocutores, participaram do encontro moradores de Guarda dos Ferreiros, e o presidente da Câmara Municipal de São Gotardo Gilberto Cândido, acompanhado pelos vereadores Carlos Camargos, Tchesco, José Reinaldo, Denise Alves, Valdivino e Anivaldo Barbosa.

    As centenas de famílias que residem no loteamento convivem com os graves problema causados pela precária infraestrutura ur-bana. A falta de Rede Pluvial, por exemplo, é a causa das persistentes inundações. Falta coleta de lixo; o asfalto é de péssima qualidade, sem falar nas inúmeras ruas de terra batida. Estas flagrantes irregularidades são sequelas herdadas pelo tenebroso e irresponsável processo de aprovação do Loteamento, que apesar de estar localizado no território de São Gotardo, foi registrado como pertencente ao município de Rio Paranaíba. Trata-se de um evidente negócio imobiliário que contou com a complacência do poder executivo e Câmara de Rio Paranaíba à época da aprovação. Ao não se exigir a devida infraestrutura, os donos do loteamento venderam uma teia de problemas, impondo aos moradores, que compraram suas casas através de financiamento da Caixa Econômica Federal, uma série de danos e prejuízos. O atual prefeito de Rio Paranaíba informou durante o encontro que irá notificar os empresários responsáveis pelo Loteamento Águas Claras, cobrando o ressarcimento financeiro para custear as obras que não foram realizadas. Segundo o promotor Dr. José Geraldo, as obrigações da empreiteira permanecem, já que a obra apresentou diversas falhas gerando transtorno aos moradores.

    O prefeito de São Gotardo Seiji Sekita propôs ao prefeito Valdemir Diógenes que Rio Paranaíba assuma o transporte de alunos que residem nas proximidades da BR-354 e as melhorias nas estradas rurais, enquanto a administração de São Gotardo assumiria as obras de infraestrutura( pavimentação e drenagem) no Loteamento Águas Claras.

    O Distrito de Guarda dos Ferreiros convive hoje com uma infinidade de problemas e situações extremamente delicadas. O Crescimento desordenado e instalação de loteamentos irregulares, como o Águas Claras, é a face mais visível de uma realidade que deveria, e deve merecer esforço redobrado. Como bem frisou o vereador Carlos Camargos, morador do distrito, enquanto não se resolver de maneira definitiva o impasse acerca da divisão territorial que impede a clara atribuição de responsabilidades, os im-passes devem continuar.

    prefeitos01Uma prova da clara intenção do município de Rio Paranaíba em promover e alimentar a disputa territorial ao invés de pacificá-la pode ser comprovada na foto acima: A prefeitura do município vizinho construiu em território de São Gotardo um posto de saúde e uma creche, em flagrante ilegalidade. As obras se arrastam desde 2012. A promessa é que sejam concluídas este ano. Resta saber quem vai arcar com as despesas de manutenção no futuro.

     

    prefeitos02Outro grave problema avalizado pela prefeitura de Rio Paranaíba foi a aprovar a instalação do loteamento Águas Claras com inúmeras irregularidades, sem a exigência de galerias pluviais, etc. Sem falar que o respectivo loteamento também está localizado em terras do município de São Gotardo.

     

    Numa iniciativa pioneira, está em curso a instalação de uma poderosa rede de transmissão de dados via internet, e que tem como principal finalidade atender com mais eficiência os usuários da chamada internet fixa, aquela que é acessada via cabo pelos computadores e dispositivos instalados em endereço fixo, seja em casa ou na empresa.

    A nova rede vai interligar São Gotardo à capital mineira, possibilitando a conexão direta com o ponto central de acesso à Rede mundial de computadores, a Web. Até então, esse tipo de serviço era totalmente controlado pelas grandes operadoras de telefonia, como a Algar e Oi. O projeto inclui a instalação de uma nova rede de Fibra ótica que numa primeira fase, já em andamento, alcança um percurso de 140 km, chegando até a cidade de Abaeté( confira no mapa acimao o percurso, e as cidades por onde passa). Através de uma parceria com a Cemig, os cabos de fibra ótica estão sendo instalados nos postes de transmissão de energia elétrica.

    A construção da nova rede é uma iniciativa da NIG, um consórcio que reúne as empresas Netcétera, Indanet e Goldnet, a provedora que oferta os serviços de acesso à internet em São Gotardo e região. 

    Além de proporcionar mais independência e autonomia, a nova rede de transmissão de dados promove a diversificação e abertura de mercado nesse tipo de serviço altamente concorrido,traduzindo assim em mais opções para o usuário final.

    gold01As obras de instalação utiliza dezenas de quilometros de fibra ótica e mão de obra especializada.

     

    gold02Na foto acima os empresários Luiz Sérgio(Goldnet),Samir(Netcétera) e Márcio(Indanet): parceiros na instalação da nova rede de transmissão de dados

     

    gold03A Internet fixa, aquela que chega até a casa ou empresa do usuário via cabo, oferece inúmeras vantagens em relação à Internet móvel(acessada pelos celulares). Graças à tecnologia da Fibra Ótica a internet fixa garante uma maior velocidade de conexão e capacidade infinitamente superior do volume de dados transmitidos.

    Realizado em ambiente de singular bom gosto, o salão de eventos do Hotel San Diego, o processo de escolha das candidatas ao posto de Rainha da Fenacen 2019 colocou frente a frente candidatas e corpo de jurados, em uma noite memorável, de brilho e beleza. A cerimônia foi conduzida pelo próprio organizador do concurso, o promoter e consultor de modas, Lauro Prados. Marcou presença na mesa de jurados a titular do posto de rainha da Festa, Camila Lopes Franco. Ela estava acompanhada no júri especial, por profissionais influentes no mundo da moda e também dos concursos agropecuários e de desfiles.

    No recente processo seletivo, diferente de anos anteriores, puderam se inscrever também mulheres que já haviam sido casadas ou que tivessem filhos, além de aumentar o limite de idade para 24 anos. O resultado com esta mudança terminou por ampliar o número de inscrições, totalizando 82 garotas na primeira fase de escolha da seletiva. Deste total, após escolha criteriosa conduzida pela Comissão Organizadora do Concurso, 24 garotas foram escolhidas para a etapa final, realizada no dia oito de abril. Con-tabilizadas as desistências de última hora, compareceram à seletiva final onze garotas, com idade entre 17 e 24 anos.

    Depois de desfilar pelas passarelas, as participantes tiveram que enfrentar ainda as temidas provas de oratória. Ao final da seletiva os jurados tornaram público os nomes das três candidatas escolhidas. São elas: Daiana Lopes, de 19 anos, Luiza Reis, de 24 anos e Natascha Ferreira, de 20 anos. Oficialmente definidas neste início de abril, as três candidatas ao título de Rainha da Fenacen 2019 têm pela frente uma extensa agenda de compromissos até o dia do desfile, que vai distinguir a nova representante da Festa Nacional da Cenoura.

    Após o resultado, as três candidatas prometeram se esforçar ao máximo no papel de representantes oficiais da Fenacen 2019, e também dar sequência ao trabalho do atual reinado, representado pela Rainha Camila Lopes Franco. Ao longo de seu ano de reinado Camila representou São Gotardo em inúmeros eventos agropecuários, concursos e desfiles realizados na Região.

    candidatas01Onze candidatas participaram da seletiva final.

     

    candidatas02Lauro Prados, organizador do evento Rainha Fenacen.

     

    candidatas03As três candidatas escolhidas: Luiza Reis, Daiana Lopes e Natascha Ferreira.

    Sua memória, sempre certeira, não deixa escapar nem os mínimos detalhes. Ela reconstitui fatos ocorridos a 70 ou 80 anos atrás com a mesma naturalidade e desenvoltura de quem recorda um evento ou uma conversa ocorrida ontem ou na semana passada. D. Adélia é testemunha ocular de um período que atravessou praticamente toda a história de São Gotardo, dos primeiros anos de emancipação, dos tempos dos Coronéis, passando pela 2ª guerra mundial, Getúlio Vargas, Ditadura militar... até os dias de hoje. Assistiu às principais transformações, não apenas da cidade que adotou como sua segunda terra natal, mas do mundo inteiro, do rádio, passando pela Tv aos Smart phones de hoje. Recém casada com um jovem empresário de São Gotardo, Clarimundo Alves Soares, D. Adélia veio de Dores do Indaiá com o desafio de se adaptar à nova terra e constituir família. Aqui ela criou seus nove filhos. Ao todo são 19 netos e 15 bisnetos; o 1º tataraneto já está a caminho.

    Quando D. Adélia aportou nas terras do Confusão a cidade contava não mais que 1.500 habitantes( cerca de 18 mil residiam na zona rural), e 250 casas. Instalada a pouco, a energia elétrica ainda era uma novidade. Ao longo das oito décadas seguintes, a partir de 1937, D. Adélia participou ativamente da vida social da cidade. Ela continua morando ali, na praça Sagrados Corações, na área central da cidade. Acompanhada pelo filho Márcio, ela nos recebeu em sua casa, onde gravamos a entrevista que se segue.

    Era o ano de 1937 quando D. Adélia chegou a São Gotardo. Naquela época, uma cidade de poucas ruas, quase um vilarejo. A Igreja matriz, lembra ela, ainda estava em sua fase inicial de construção. Recém casada, a jovem que mal completava os 20 anos de idade, aportava pela primeira vez na cidade que abraçou como sua terra definitiva. Mas foi em sua cidade natal, Dores do Indaiá, que conheceu seu futuro esposo.

    Eu casei com um moço daqui , por isso vim para São Gotardo. Eu conheci ele em uma festa de Dores do Indaiá. Eu me formei lá. A nossa escola Normal(o curso de pedagogia da época) era cópia fiel por dentro e por fora do Instituto de Educação de Belo Horizonte.

    Então foi em Dores que a senhora conheceu Clarimundo, seu futuro esposo... 

    Sim, nos bailes e nas festa de carnaval. Dores era muito alegre, muito cheia de festa. Os rapazes iam todos pra lá porque, com as escolas, tinha moça demais e pouco rapaz; então a gente mandava convite, e enchia o salão de festa da Escola Normal e o clube. As nossas festas eram maravilhosas.

    Quais foram suas primeiras impressões quando chegou por aqui. Como era a cidade?

    São Gotardo era quase um arraial; era pequenina. Depois é que ela foi crescendo. Tinha pouca água, luz fraquinha, poucos habitantes; a roupa era lavada ali no córrego(Confusão). Eu gostei daqui. A nossa igreja era daquelas antigas, lá na praça São Sebastião. Quando eu cheguei aqui a Igreja Matriz ainda estava em construção.

    A senhora se considera uma mulher religiosa?

    Fui presidente do Apostolado da Oração. Sempre frequentei e ajudei nas tarefas da igreja, e sempre tive uma amizade muito grande com os padres, principalmente com o Dom José Lima. Ele foi muito importante aqui pra São Gotardo: reformou a Santa Casa, essas casas de misericórdia, nosso ginásio, nossa igreja, tudo na cidade foi ele.

    Sr. Clarimundo, seu marido sempre revelou um tino, uma veia empresarial.

    Ele era dessas pessoas pra frente. Fundou o primeiro e único cinema da cidade( a primeira sala de exibição foi instalada em galpão no fundo de sua casa. Posteriormente foi inaugurada uma grande sala ali na praça São Sebastião). Meu marido abriu vários pontos de comércio, como bar, mercearia, Posto de gasolina. Ele era vice presidente do clube social da cidade. Ele adorava São Gotardo. Ele fez tudo de bom e eu gostava disso nele, e também eu gostava do progresso, gostava que a cidade fosse pra frente .

    Como ele era um empresário de influência na cidade, os dois partidos políticos da época convidaram ele pra ser prefeito, mas ele nunca quis se candidatar. Um dia ele me perguntou: Você quer ser a primeira dama? E u disse a ele que não fazia questão, que estava nas mãos dele decidir.

    A senhora gostava de política?

    Sim . Eu acompanhava tudo. O prefeito Bento Ferreira, por exemplo, era meu compadre e amigo da família. Ele era farmacêutico, e quando assumiu a prefeitura deixou a farmácia que era a sua fonte de renda. Teve uma vez que ele passou por um momentos de dificuldade por isso, e o Clarimundo bancou as des-pesas dele e da família por um ano. Foi um grande prefeito e ajudou muito no progresso de São Gotardo; construiu a igreja, abriu muitas ruas...

    Qual o papel da mulher na sociedade? 

    A mulher tem os dois direitos dela, não é? Para as que são formadas, têm diploma, elas também têm a mesma capacidade do homem. Podem ser professoras, diretoras de escola. E o outro direito delas é responsabilidade de cuidar da casa. Mas, por exemplo, ela não pode descuidar da casa, em favor da profissão que tem fora, não é? Primeiro o lar, os filhos, o marido. 

    Lá em Dores do Indaiá, as mulheres davam aulas por necessidade financeira. Lá, as famílias mais tradicionais e com melhor poder aquisitivo não aceitavam que filhas e esposas trabalhasse fora, como professora. Quando eu cheguei a São Gotardo, como era formada, me convidaram para dar aula ou assumir o cargo de diretora de escola, mas meu marido não aceitou.

    Mas a senhora queria trabalhar fora...

    Ora, mas demais da conta. Era o meu sonho.

    Aqui em São Gotardo era comum as mulheres trabalharem nas escolas, mesmo não necessitando de salário, não é isso?

    Isso mesmo. Quando cheguei aqui vi que as mulheres eram muito mais independentes que lá em Dores do Indaiá. As moças de família rica, todas elas trabalharam fora de casa. Vi que era diferente. Quando minhas duas filhas( primogênitas) se formaram, meu marido dizia que era melhor elas ficarem em casa, não lecionar. Mas eu fiz questão de garantir que com elas seria diferente. Que elas iriam poder trabalhar fora. Eu dizia: elas vão fazer novas amizades... não é pelo dinheiro, é pra sair de casa; não é mesmo? O que eu não pude fazer fora, eu fiz em casa. Fiz questão de garantir que todos os meus filhos tivessem o diploma universitário, que fossem independentes na vida.

    Como era ser a esposa de um dono de cinema?

    A primeira vez que abriu o cinema( a cerca de 50 anos atrás), nós fomos ver o filme e tínhamos o nosso lugar marcadinho. O cinema exibia filmes do primeiro ao último dia do mês; era diariamente. Primeiro foi aqui no fundo de casa, depois que abriu lá( na praça São Sebastião). Ao lado do cinema, no prédio da esquina( da rua Bento Ferreira dos Santos com a praça) era um bar em baixo e o clube social em cima. Era um bar muito bom, bem frequentado, era o ponto de reunião da cidade. Toda vida o Clarimundo foi desses empresários pra frente, queria ver a cidade melhorando, crescendo. Pra você ver, uma cidade igual a São Gotardo com cinema diariamente, não era fácil. Enquanto outras cidades demoraram a construir cinema, São Gotardo já tinha o nosso.

     

    Uma das maiores bancos do Brasil, a Caixa Econômica Federal perpetua em São Gotardo o que existe de mais atrasado no universo, a denominada fila indiana. De todas as repartições de atendimento, incluindo bancos e orgãos públicos, as Agências Lotéricas de São Gotardo são, longe, as campeãs no quesito "Fila de espera, na rua, sem assento, sob sol escaldante".

    Quinta, 18 Abril 2019 17:30

    19ª Assembleia Geral SICOOB-CREDISG

    Pautados nos fundamentos e princípios cooperativistas, o SicoobCredisg, com matriz de suas operações de crédito em São Gotardo, dispõe de condições favoráveis e essenciais para lidar com as mudanças e instabilidades do cenário econômico. Graças a esta mobilidade, autonomia de gestão e liberdade na tomada de decisões, se distingue como a única instituição financeira verdadeiramente de São Gotardo, o que não é pouca coisa. Esta singularidade se confirma, ao atestar seu compromisso com o desenvolvimento e com os interesses, tanto de seus associados, como de toda a comunidade são-gotardense.

    No decorrer da Assembleia Geral realizada no dia 29 de março, foi apresentado o balanço das operações do exercício de 2018 e a leitura dos pareceres do conselho fiscal e da auditoria independente. Como veremos a seguir, além de prestar contas de suas operações financeiras aos seus associados, ficou evidente que as chamadas sobras (o lucro obtido nestas operações) são repartidas entre os associados do SICOOBCREDISG. Ou seja, os recursos ficam aqui. E não é só isso, a Credisg se distingue também como sendo uma instituição financeira que investe pesadamente em projetos e ações sociais, beneficiando trabalhadores, empresários, estudantes, entidades assistenciais do município, cursos de formação e parcerias das mais diversas.

    É por estas e outras que se tem veiculado e reforçado em suas campanhas publicitárias esta marca singular, com orgulho e convicção: "SICOOBCREDISG, uma instituição financeira verdadeiramente de São Gotardo”.


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    Como determina o estatuto e os regimentos internos da instituição, o Conselho de Administração e a Diretoria executiva apresentaram aos cooperados o desempenho da cooperativa, assim como as demonstrações contábeis do ano de 2018. Foram prestados todos os esclarecimentos e deliberados assuntos que estatuariamente são de prerrogativas da assembleia. O presidente do Conselho de Administração, Sr. Noé Rafael Galvão, presidiu a reunião e os diretores, fizeram a exposição do balanço geral, bem como dos serviços que são prestados pela cooperativa.

    O diretor de negócios, João Eder Sales, após a abertura, fez a apresentação dos números e gráficos das demonstrações financeiras e contábeis da Cooperativa. Ficou evidenciado o enorme diferencial entre uma cooperativa de crédito e os bancos tradicionais. Em primeiro lugar a transparência, em segundo, a participação direta dos associados nas decisões. Além de não pagar taxa de manutenção de conta, entre outros benefícios, o SICOOBCREDISG disponibiliza uma ampla linha de crédito com taxas mais baixas que as normalmente oferecidas pelo mercado.


    Volume de depósitos mantêm-se estável em relação aos últimos anos

    O volume de depósitos era R$124,9 milhões em 2016, deu um salto para R$143,1 milhões em 2017, retornando em 2018 ao patamar anterior com um volume de R$129,6 milhões de reais. Esta estabilidade é um poderoso referencial, traduzindo em números o grau de confiança dispensado à cooperativa de crédito de São Gotardo.


    Homenagens aos membros do Conselho que deixam o cargo

    Ao final da Assembleia o Diretor de negócios João Eder conduziu, juntamente com os funcionários do SICOOB CREDISG, uma homenagem a Sra. Itália e aos demais conselheiros que estarão deixando o cargo. Foram ressaltados os agradecimentos aos senhores Jose Freud Mesquita Londe, Tamio Sekita, Lazaro Barbosa e a Sra. Itália de Mello Castro, pelos relevantes serviços prestados, por todos eles, a instituição.

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    Linhas de crédito

    Além de ser isento da tarifa de manutenção de conta, os associados dispõem de uma ampla linha de crédito com os juros bem abaixo da média do mercado. Entre as linhas oferecidas está o crédito pessoal, com taxa a partir de 1,17% ao mês, conta garantida, para pessoa jurídica, variando de 2 a 4% ao mês, antecipação de recebíveis, com taxas entre 1,8% a 2% ao mês, cheque especial, cujas taxas cobradas estão entre 2% e 6% ao mês e o crédito rotativo, a 1,5% ao mês. A cooperativa também disponibiliza as tradicionais linhas de crédito rural, com taxas variando entre 2,5% a 8,75% ao ano.


    SICOOB-EDUCAÇÃO concede 130 bolsas de estudo

    Através do programa SICOOB-EDUCAÇÃO, com recursos do Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social, (FATES), o SICOOBCREDISG, destinou R$390 mil reais, distribuídos em 130 bolsas de estudo aos associados e/ou seus dependentes e funcionários. Cada um dos 130 contemplados, através de sistema de pontuação, vai receber R$3.000,00. O subsídio poderá ser utilizado por estudantes de curso técnicos-profissionalizantes, equivalentes ao 2º grau, graduação e pós-graduação, em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, em instituições públicas ou particulares.


    Imagine uma instituição financeira onde os lucros obtidos ficam no próprio município onde atua, distribuídos entres os seus associados/clientes.

    Nas cooperativas e no SicoobCredisg, o lucro, chamado de sobras, fica no próprio município onde está instalada a cooperativa, bem diferente dos bancos ou até de outras cooperativas que abrem agências em município fora de sua sede. Nestas instituições os recursos e os lucros obtidos são transferidos para outras regiões, pois é lá que estão seus proprietários. Isso faz toda a diferença se levarmos em conta que os milhões de reais distribuídos entre os associados ajudam a movimentar a economia local, gerando emprego e renda no município, ou seja, a riqueza é retida na comunidade. Vale ressaltar, que além dos recursos distribuídos, os associados do SicoobCredisg economizaram em média R$5.662,00 no ano de 2018, pois tiveram acesso de linhas de crédito com taxas bem abaixo das que são praticadas pelo mercado.


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     SICOOBCREDISG distribui R$8,2 milhões de reais entre seus associados

    As sobras geradas pelos negócios com os associados foram distribuídas de forma linear, através de pagamento de juros ao capital, a taxa de 100% da variação da SELIC. Os associados que mantiveram média de saldo positivo em conta corrente, ficaram com 60% das sobras, os que fizeram aplicações financeiras, 20% e os que realizaram operações de crédito, 20%. Portanto a cooperativa distribuiu suas sobras de forma justa com os seus associados, remunerando o capital de todos e devolvendo aos que mais movimentaram o restante das sobras obtidas.

    Entende-se por movimentação: saldo médio em conta corrente, aplicações financeiras e juros pagos sobre operações de crédito; ou seja, quem movimenta mais, recebe mais. Com esta regra simples cada cooperado participa diretamente do retorno obtido com as operações financeiras ao longo do ano.

    Ainda que pratique taxas extremamente baixas o Sicoob Credisg ocupa posições de destaque nos cenários do cooperativismo de crédito de Minas Gerais, ficando entre as 10 cooperativas que mais geram sobras.


    Balanço Social

    Conforme foi apresentado pela diretora administrativo, Sra. Itália, ao longo de 2018, o SicoobCredisg exerceu papel de relevância em mais de uma dezena de projetos de capacitação técnica, educacionais e sociais, beneficiando inúmeras pessoas e entidades assistenciais, como o PROMAM, Lar do Idoso, Abrigo Lar Renascer, na área do esporte, Academia Scorpions, Escolas de Futebol, Inter-SG, RANGER, e ajuda humanitária, Caminhada Passos que Salvam, Anjos da Guarda. A partir do Dia C, vem promovendo eventos culturais que incluíram iniciativas como coleta de lixo eletrônico, doações de sangue, contribuições para o hospital do câncer, feijoada do bem, e mais.

    No setor empresarial, com o apoio de SEBRAE e em parceria com a CDL/ACISG, investiu recursos em diversos treinamentos e workshops, com temas de como ser MEI na prática, Industria 4.0, seminário de empreendedorismo e cooperativismo em parceira com o CESG. Apoiou e patrocinou a realização de eventos como a FENACAMPO, encontro de cafeicultores, curso de gestão na atividade leiteira e cafeeira e outros.


     Eleitos novos membros do Conselho de Administração

    Como determina legislação, o estatuto e o regimento eleitoral da Cooperativa, foram eleitos, por aclamação entre seus associados, os novos membros do Conselho de Administração. São eles: Antônio Barbosa de Menezes, Fábio Massao Sakuma, Hugo Massakazu Shimada, Itália de Mello Castro, Noé Rafael Galvão, Valfrido Garcia Bueno e Vander Ricardo Massochini. Depois de ocupar o cargo de Diretora Administrativo da cooperativa, desde a sua fundação, a Sra. Itália deixará a Diretoria e passará a atuar como conselheira da instituição.

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    A ação visa eliminar todos os focos e possíveis criadouros do mosquito da dengue, bem como reforçar a necessidade de um permanente cuidado por parte da população com a limpeza de lotes e quintais da cidade e dos distritos. Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas da prefeitura, é importante que a população entenda seu papel na interrupção do ciclo de vida do Aedes aegypti, através da eliminação dos criadouros e de seus possíveis ovos.

    A equipe de limpeza passa recolhendo garrafas, isopor, brinquedos, latas, pneus, plásticos, lonas, bacias, bidês, vasos sanitários, caixas de descarga, fo-gões, sofás. De acordo com uma das funcionárias é ainda preocupante e assustador a quantidade de lixo acumulada em quintais de boa parte das casas da cidade.

    O último boletim da vigilância epidemiológica de São Gotardo, de janeiro a 17 de abril, foi registrado um total de 104* notificações de dengue. Um número menor que em outros municípios da região, mas ainda assim, preocupante.

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    (*) Dados atualizados em 17 de abril de 2019.

     

    Foi só a partir de 2015, com a aprovação de uma Lei municipal específica, que o transporte público no mu-nicípio de São Gotardo passa a ser normatizado e regulamentado - ainda que circunscrito ao plano legal. Até então esse tipo de serviço funcionava ilegalmente, sem qualquer controle. Quem decidia o preço das passagens, se haveria circulação ou não de coletivo entre os bairros da cidade, horários de saída e chegada, segurança e condições técnicas dos veículos... tudo isso, era estabelecido pelos próprios donos de ônibus ou de empresas que atuavam no setor.

    Convêm lembrar que, por se tratar de uma prestação de serviço público, o Sistema de Transporte Coletivo deveria ser regulado e comandado em acordo, não com os interesses das em-presas, mas dos usuários e de toda a população.

    Dada a sua extensão e complexidade, não foi tarefa simples ou fácil concluir o processo de regulação e implantação do sistema de transporte coletivo municipal, e que passa a vigorar plenamente a partir deste mês de março de 2019. Pra se ter idéia das dimensões do desafio, basta citar que foram necessários cerca de 5 anos para sua conclusão final. Os trâmites, desde a elaboração do projeto de lei e aprovação do decreto legislativo pela Câmara Municipal, foram mais de 2 anos de discussão e debates acalorados. A partir daí, foram necessários mais 3 anos para que chegasse a termo o edital de licitação: um calhamaço de regras, termos técnicos, e um sem número de critérios e exigências legais.

    Como ficou estabelecido em Lei, uma só empresa assumiria todo o serviço do transporte público de passageiros, incluindo aí, tanto a circulação de Coletivo entre os bairros da cidade como o transporte de passageiros entre a cidade e os quatro distritos e povoados do município, a saber: Guarda dos Ferreiros, Capelinha do Abaeté, Vila Funchal e Cerca Velha( e três Capóes).

    No dia 12 de dezembro último foi realizado o pro-cesso licitatório em concorrência pública. Venceu a empresa que, além de atender e se comprometer a cumprir todas as cláusulas de qualidade, eficiência e es-trutura operacional constantes no contrato, ofertou o menor preço das passagens. Só a partir da assinatura do contrato é que se colocou em prática o processo de adequação e reorganização dos Pontos de parada de ônibus - o desfecho final. Também aí, a escolha dos locais demandou longos estudos, que levaram em conta os trajetos pré definidos por onde circulariam os ônibus, as condições adequadas de saída e parada, os pontos de melhor acessibilidade, critérios de consonância com as demandas e o próprio fluxo de veículos, etc. Esta fase final, qual seja, a fixação dos pontos de parada, representou, simbolicamente, o sinal verde para o tão aguardado início das operações de transporte coletivo do município.

    Por tudo isso, pela soma de esforços da Administração municipal, do Poder Legislativo, do grupo de técnicos e funcionários do setor de obras, que se debruçou por dias e noites para a consolidação de todo o processo; pelos empresários que assumiram a tarefa de colocar em movimento toda esta máquina denominada Transporte público municipal, São Gotardo dá um vigoroso passo rumo ao futuro. Quem ganha é toda a população: o idoso que agora pode visitar sua filha no outro lado da cidade; o trabalhador que percorre longas distâncias para garantir o sustento da família, a dona de casa que pode ir ao centro fazer suas compras e retornar com tranquilidade, e todos que necessitem se locomover entre bairros e área central da cidade - assim como nos percursos cidade/distrito... pela segurança e conforto dos usuários, e tantas outras conquistas que a implantação do sistema passa a oferecer.

    Ao longo das primeiras semanas de funcionamento, ajustes serão feitos. Medidas de adequação visando aprimorar o serviço ofertado à população serão tomadas. O importante é que agora, pode espalhar a noticia que São Gotardo conta com um sis-tema de transporte público á altura.

    coletivo01Catraca: um novo e moderno sistema de controle e cobrança passa a funcionar nos ônibus de transporte coletivo.

     

    coletivo02Com a implantação do sistema, o bem vindo ordenamento dos pontos de parada

     

    coletivo03Dezenas de reuniões foram realizadas até se chegar ao modelo definitivo.

     

     

     

     

    Compartilhada pelos políticos/homens públicos e seus eleitores, prevaleceu ao longa da história de São Gotardo, uma insana mentalidade, um atentado aos princípios mais elementares da lógica e do bom senso: o permanente menosprezo pela construção de Redes Pluviais nas ruas e bairros da cidade. Imperava até o início desta década o discurso comum: Rede pluvial(obra que ninguém via) não dá voto; é melhor ir logo asfaltando, aí, tudo fica mais bonito de se ver.

    O amargo preço desta insensatez vem sendo quitado em prestações anuais, não por coincidência, exatamente no período chuvoso. Nestas temporadas de muita água escorrendo pelas ruas, entre morros e ladeiras abaixo, pagamos pelos nossos pecados. O manto da ignorância não nos dá o direito de xingar o prefeito atual pela voracidade das enxurradas, e pelas centenas de buracos que ficam em seus rastros. Não, o culpado está na velha cultura de se deixar levar pelo populismo fácil, pela mentalidade de políticos que abrem mão de suas responsabilidades em troca do voto de quem se engana e é enganado.

    Nossa reportagem saiu às ruas para fotografar os estragos da atual temporada de chuvas. Buracos, crateras, vias danificadas se espalham por praticamente todos os bairros da cidade. Eles são resultados diretos, visíveis a olho nu, da ausência de Redes Pluviais na cidade. Além dos inconvenientes que causam a moradores e motoristas, representam um alto custo para os cofres públicos. São os preços da dívida que ano a ano quitamos pelas decisões equivocadas do passado.

     


    No bairro Liberdade, por exemplo, enquanto fotografávamos uma cratera no meio da rua, um morador veio nos mostrar um vídeo que registrava o rio de água suja que passava bem na sua porta, durante uma chuva. Cenas de pavor. Falando em pânico, uma moradora do bairro Águas claras, no distrito de Guardas dos Ferreiros, nos mostrou também um vídeo onde praticamente todas as ruas do bairro( sem rede pluvial) viravam rio, com água invadindo casas, (uma verdadeira lagoa urbana).

    Fizemos uma rápida pesquisa para saber quais os bairros da cidade de São Gotardo não dispunham de Rede Pluvial. A resposta? Praticamente todos. Dos mais antigos, como o Alto da Bela Vista e N. S. de Fátima, até empreendimentos recentes, como o bairro Mansões do Lago e Geraldo Marques. Apenas os bairros Novo Mundo e Saturnino Pereira dispõem de rede pluvial em todas as ruas.

    Ao longo das últimas décadas, dada a gravidade da situação, em algumas ruas constatamos as providenciais Bocas de lobo, principalmente nas partes baixas da cidade.

    Ps. É preciso reconhecer que a partir da atual administração, não se aprovam mais projetos de loteamentos ou abertura de ruas sem projeto e instalação de redes pluviais.

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    Quarta, 27 Março 2019 17:00

    E a Praça renasce

    Muito bem vindas as obras de arejamento e revitalização da Praça da igreja. Um dos pontos mais nobres da cidade se vê finalmente livre daqueles caixotes inúteis e de um banheiro em péssimas condições de uso.

    As reformas e recuperação do piso - e consequente ampliação do espaço dedicado ao fluxo de pedestres -; o plantio de novas espécies ornamentais, além de reformas nos canteiros que estavam danificados, fazem parte de um amplo projeto de revitalização da Praça Sagrados Corações, Esta iniciativa da Administração Municipal, através de sua secretaria de obras, devolve à tradicional praça a importância que merece.

    Há cerca de 3 meses, a bem da memória, o jornal Daqui ressaltou, em reportagem especial, a necessidade das obras, que agora se concretizam.

     

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