A primeira semana de agosto marca, após um ano e meio de paralisação, o reinicio das aulas nas escolas públicas municipais. Aquém das expectativas, foi um retorno tímido,indicando uma ainda baixa adesão dos pais de alunos. Em visita à uma das escolas, a Professor Balena, verificamos que os motivos de uma temeridade quanto a riscos de infecção não se justifica.
Ao contrário da ampla flexibilização observada em outros setores como comércio e serviços, os centros de ensino estão sendo muito rigorosos na aplicação de medidas restritivas. Eles estão seguindo a rigor todas as normas de prevenção.
De acordo com a diretora da Escola Balena, Flávia Pereira(foto abaixo) as salas foram adaptadas para receber apenas a metade dos alunos, com aulas em dois dias da semana. Das nove carteiras disponíveis por sala, nesses primeiros dias de aula, só cinco estão sendo ocupadas. Como ela ressaltou, há uma extensa lista de medidas preventivas, a começar pela troca de máscaras durante o turno escolar, o uso de álcool gel e a ausência de intervalo de recreio; O lanche é servido dentro da sala de aula.
O retorno às aulas presenciais é lento e gradual. Primeiro, as instituições de ensino privadas, agora, as públicas municipais, e a partir da próxima segunda, dia 9, as estaduais, incluindo nessa terceira leva, a faculdade Cesg.
O revezamento das turmas também é um fator que ajuda a reduzir os riscos de infecção. Segundo os pesquisadores, o rodízio de alunos não apenas ajuda a garantir o distanciamento físico mas também reduz as chances de alguém contaminado expor o restante dos colegas.
O monitoramento de casos suspeitos também reduz significativamente os riscos. A eficácia da medida depende da colaboração de todas as famílias, já que o rastreamento envolve também as ocorrências confirmadas e suspeitas de familiares dos alunos.
Se a comunidade estiver bem orientada e consciente do seu papel, é possível reduzir os riscos. Uma criança assintomática, que conviveu com um familiar com caso positivo ou suspeito, deve ficar em casa.
Flávia Pereira - diretora da Escola municipal Professor Balena
Ao contrário das medidas de relaxamento autorizadas pela Onda amarela, os indicadores em São Gotardo, tanto em relação ao número de casos positivos, como da ocupação dos Leitos de UTI, indicam que a curva se mantém estável, mas que ainda inspira cautela.
Para atender à esta mudança, foi publicado um decreto municipal autorizando a reabertura das Escolas de Educação infantil, do 1º ao 9º ano, nas redes públicas e privadas.
Contudo, num primeiro momento, apenas as Escolas Particulares foram autorizadas a funcionar. De acordo com o Decreto, essa restrição se justifica pelo fato dessas escolas não utilizarem transporte escolar, e também pela quantidade reduzida de alunos, se comparadas às Escolas públicas. Há que se considerar ainda que, pelo menos em tese, as famílias dos alunos, dispõem de mais recursos e condições de controle e adequação às medidas de segurança.
Porém, como medida de segurança, o decreto estabelece que os centros de ensino deverão seguir rigorosamente os protocolos de segurança, como distanciamento mínimo entre alunos, uso de máscaras e álcool gel.
Pela primeira vez, desde o início da pandemia em março do ano passado, alunos retornam às salas de aula. Ainda que restrito neste momento, é o primeiro passo rumo à normalidade.
Em conversa com o Jornal, o diretor do Colégio Dimensão, uma das três escolas particulares da cidade, José Lúcio Pompeu de Campos, informou que as aulas presenciais vão até meados deste mês, retornando no início de agosto. As expectativas, portanto, é que só a partir do próximo mês, a adesão alcance a totalidade dos alunos. Neste primeiro momento ela gira em torno de 60%. "Optamos por iniciar de forma gradativa com as classes do Infantil e Fundamental 1, e a partir de agosto vamos ampliando, com o Fundamental 2, e assim que for aprovado, com o ensino médio também." explica ele. De acordo com o diretor, tanto os pais de alunos como a escola estão muito otimistas com este retorno às aulas: "Alguns pais preferiram mandar seus filhos em agosto, já que teremos 15 dias de recesso em julho. Sabemos, e respeitamos a decisão final fica a critério da família. Estamos seguindo todos os cuidados e protocolos de segurança, evitando por exemplo, aglomerações na chegada e saída dos alunos, e claro, o distanciamento entre eles na sala de aula." conclui Pompeu.
As aulas presenciais são complementadas com o chamado ensino a distância, pela Internet. Como foi divulgado no Decreto municipal, a partir de agosto, não havendo uma piora dos dados epidemiológicos, as escolas públicas municipais e estaduais devem também retornar com aulas presenciais.
Reconhecida nacional e internacionalmente, a artista plástica e arquiteta Janaína Mello, que é natural de São Gotardo, retorna com sua série de Ciclotramas. Seu mais novo trabalho pode ser visitado na Praça adolpf Block, no Jardim Paulista - São Paulo.
Suas obras transitam por diversas escalas – do objeto ao espaço público – e procuram se oferecer ao espectador como um lugar de relações rítmicas, explorando as diferentes facetas das nossas próprias trajetórias pessoais.
Com as Ciclotramas (palavra inventada por ela, fruto da pesquisa que desenvolve desde 2010), a ideia principal da artista é chegar a uma simplicidade essencial entre o processo de pensamento expandido e as temáticas que lhe afetam. Ela se apropria de uma linguagem mais aproximada da experiência das forças dinâmicas, da abstração matemática, das redes, da cartografia, até chegar a repetitiva essência mecânica do bordado; enfatizando a relação entre ritmo e tempo, mostrando a interconexão infinita das trajetórias individuais em um sistema, na sociedade ou no planeta. Seu trabalho transita entre diferentes escalas – do objeto aos espaços públicos.
Aqui a Ciclotrama se agiganta pra tratar não mais do fio indivisível e singular como nos trabalhos anteriores, mas toma um distanciamento em escala e sugere a potência contida em cada fio corda num sistema muito mais amplo.
Obra anterior, também pertencente a série Ciclotramas
Na foto acima, a artista Janaína Mello
O que era proibido, virou hábito: é hoje cena mais que comum motoristas usarem o celular enquanto dirigem. Não seria exagero arriscar uma estatística confirmando que mais da metade dos motoristas dividem a atenção entre o trânsito e a telinha do celular. A impressão que fica é que não há mais como evitar esta prática abusiva.
Uma das razões desta transgressão no trânsito, se justifica pela quase impossibilidade de fiscalizar o que se passa no interior do veículo, o que acaba se tornando um incentivo à burla da lei. Falando em Lei, o Código de Trânsito Brasileiro classifica como infração gravíssima usar o celular enquanto dirige. A partir de novembro do ano passado, o código de trânsito sofreu reajustes e usar o celular enquanto dirige penaliza o infrator com uma multa de R$293,47 reais. Além da perda de 7 pontos na carteira de motorista. Nada disso, no entanto, inibe os transgressores da Lei.
A decisão ocorre após o governo de Minas encaminhar um decreto de prorrogação do estado de calamidade à Assembleia Legislativa.
O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) prorrogou a suspensão da exigência do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), referente a 2020, até 31 de dezembro deste ano.
A medida foi publicada no dia 26 de junho no Diário Oficial de Minas Gerais, e entra em vigor a partir do dia 1º de julho.
Os especialistas garantem que o cérebro humano tem dificuldades de executar mais de uma atividade ao mesmo tempo, dificultando assim conseguir manter o foco necessário em ambas. Dirigir exige muita atenção, não só para não cometer erros ao conduzir, mas também para estar atento e evitar possíveis acidentes relacionados a fatores externos, como uma colisão, um animal na pista, a necessidade de desviar de última hora, entre outras.
Ao falar ao telefone enquanto dirige ou enviar mensagens de textos, automaticamente o nível de concentração diminui e passa a ser dividido com outras tarefas, o que eleva a chance de um possível acidente.
Para se ter ideia, desde que o celular se tornou tão popular entre as pessoas, o número de acidentes causados pela troca de mensagens enquanto dirige já ultrapassou o número de acidentes consequentes do uso do álcool.
Havia uma expectativa de que neste ano os números finalmente seriam atualizados, mas, como foi informado pelo governo, o Censo 2021 foi adiado. A última contagem demográfica ocorreu em 2010, há mais de uma década, portanto. Saber quantos somos é uma informação que serve de base de cálculo para um infinidade de aplicações, e que dependem diretamente dos dados e informações coletadas pelo Censo. Basta citar, por exemplo, a transferência de recursos do Governo Federal e Estadual para os municípios, que é feita com base nas estatísticas do IBGE. Quanto mais gente, mais recursos. Números desatualizados, por outro lado, significa menos dinheiro para a saúde, educação, etc.
É também com base nos dados do IBGE que se define quantas vacinas serão enviadas para o município. Ao que tudo indica, recebemos uma quantidade inferior à demanda, pois a estimativa do IBGE não contabiliza a população de migrantes que aqui reside.
No caso de São Gotardo, esta defasagem em torno do número de habitantes que residem no município, vão ainda mais além, extrapolando as estatísticas oficiais. As razões que alimentam esta quadro de incertezas, como se sabe, se sustentam no enorme contingente dos chamados "moradores temporários", os migrantes do norte e nordeste. Mesmo não tendo residência fixa aqui, impactam diretamente na vida socioeconômica do município, em todos os aspectos.
Somando essas duas variáveis, a não atualização dos dados oficiais e a chamada população flutuante, fica praticamente impossível responder a pergunta estampada na manchete: Qual é a população de São Gotardo?Pra não ficar de todo no escuro, os orgãos públicos e o próprio IBGE trabalham com estimativas; ainda assim, insuficientes, e no mais das vezes, arriscadas.
Vejamos: pelas estimativas do IBGE, em 2020, São Gotardo teria 35.872 pessoas(em 2010, eram 31.819). Já a Secretaria municipal de saúde, pela própria necessidade técnica de contabilizar o número de habitantes, se baseia no número de moradores por residência, sem levar em conta a sazonalidade como variante demográfica. Com base na estimativa de 4 moradores por casa, chega-se a um total muito superior à estimativa do IBGE, de 62.924 residentes, ainda que parte deles, na condição de flutuantes. A polícia militar, por exemplo, calcula que no distrito de Guarda dos Ferreiros residam hoje em torno de 10 mil pessoas, um número bem próximo da estimativa da Secretaria municipal de saúde, que é de 11.844.
Como a diferença entre as duas estimativas é considerável, podemos supor que a população real esteja entre uma e outra, em torno de 45 mil habitantes. É um número razoável.
Na edição de setembro de 2019 o Jornal Daqui já havia alertado sobre o problema. Dizia um trecho da reportagem: "Nossas câmeras registraram também que o esgoto de bairros como o São Vicente continua sendo jogado no Córrego, correndo, inclusive, a céu aberto."
Com base nesta reportagem publicada pelo Jornal, o Ministério Público pediu explicações à Copasa. Retornamos neste mês de junho de 2021, quase dois anos depois, ao mesmo local, e o esgoto continua sendo despejado no Córrego Confusão. O correto seria que o anunciado aumento da Taxa de esgoto só entrasse em vigor depois que o córrego principal da cidade estivesse 100% despoluído. Basta caminhar por suas margens para verificar que suas águas continuam de coloração escura.
Além do local mencionado, nossas câmeras flagraram in loco que o ponto de escoamento da galeria pluvial que atravessa toda a Avenida Tabelião João Lopes também despeja dejetos no Córrego Confusão. Como já havia sido alertado, é necessário a construção de uma rede específica para separar esgoto e água pluvial. Esta obra havia sido anunciada pela Copasa, mas até o momento nada foi feito.
As águas do Córrego Confusão permanecem de coloração escura, indicando a presença de esgoto.
"Eu sou testemunha de que é muito mais grave do que imaginam."
O vereador Célio Martins( foto) não se enquadra em nenhum Grupo de risco, nem por isso, saiu ileso da Covid-19. Como ele mesmo disse, viu a morte de perto. Sua experiência, impressa na entrevista concedida ao Jornal Daqui, serve como exemplo para dimensionar e confirmar a gravidade da doença. Mesmo depois de uma quarentena após contrair o vírus, ele teve que ser internado novamente com falta de ar, o principal sintoma da Covid. No Hospital, precisou da ajuda de um balão de oxigênio para respirar. Veja a entrevista:
Cada organismo responde de uma maneira diferente ao vírus. Eu, por exemplo, tenho 50 anos, não me enquadro em nenhum Grupo de risco, não tenho nenhum problema de saúde, como Diabete, Hipertensão...
O que aconteceu foi o seguinte, primeiro foi minha esposa que contraiu o vírus. Três dias depois de ter testado positivo, o quadro foi se agravando, e ela precisou ir para a UTI. No meu caso, primeiro, comecei a sentir um calafrio no corpo, um pouco de febre. Aí eu fiquei de quarentena me recuperando. Passados 14 dias, já me sentindo bem e pensando que já estava curado, voltei ao trabalho. Dois dias depois, comecei a passar mal. Voltei ao hospital, e fiquei dois dias internado. Foi feita uma tomografia, fui medicado. Daí, recebi alta, pois já me sentia bem. No segundo dia depois que voltei pra casa, aí a coisa ficou grave. Foi o dia mais difícil da minha vida. No dia anterior, num sábado, senti um pouco de febre, usei o nebulizador , e parecia que estava bem. Na tarde de domingo, comecei a sentir febre novamente, e por volta das 18h fui perdendo o fôlego, com uma dificuldade enorme pra respirar. Aí, já não conseguia mais me levantar da cama, e fui enfraquecendo, enfraquecendo, e perdendo a visão... Minha filha ligou pro hospital e pediu uma ambulância urgente. Quando chegaram, já me colocaram no balão de oxigênio. Nessa hora, eu já não estava conseguindo mais respirar. Sinceramente, eu achei que estava morrendo, foi uma situação muito triste. Depois, conversando com o médico, ele me disse, que uma das causas que leva a óbito, é que nessa hora, se a pessoa ficar muito ansiosa, pode ter uma parada cardíaca. Então, é muito importante controlar a ansiedade nessa hora.
Sim. Me levaram novamente pro hospital, e fiquei internado por mais 8 dias, 7 deles, no balão de oxigênio.
Aí, finalmente já estava melhor. Voltei pra casa, e desde então estou fazendo terapia para voltar a respirar normalmente.
Eu vi de perto que a coisa é muito mais séria, e só quando você passa pela experiência que eu passei para saber. Enquanto estive internado, dois pacientes que estavam lá, vieram a óbito. Quer dizer, eu vi a morte de muito perto. A população tinha que saber o que acontece lá dentro do hospital. O esforço dos médicos e enfermeiros para salvar a vida dos pacientes é uma coisa impressionante. A noite inteira a gente via aquele movimento intenso, trocando balões de oxigênio, aplicando medicação. A gente fica muito assustado vendo aquilo.
Então, o que a gente pode dizer é que as pessoas se cuidem, usem máscara, evitem aglomeração, e fique o mais isolado possível. O que aprendi, é que todo o esforço pra evitar, vale a pena. O que tem acontecido muito é a pessoa levar pra dentro de casa o vírus, e aí, contaminar toda a família. É um risco muito grande.
Infelizmente tem muita gente que não leva a sério essa doença. Eles tinham que ver de perto o que eu vi. Eu sou testemunha que é muito mais grave do que imaginam.
Ela teve que ser internada na UTI por 9 dias, e mais alguns dias no quarto do hospital se recuperando. Os médicos me disseram que por muito pouco ela não precisou ser intubada. Os exames confirmaram que sofreu Embolia pulmonar. Quer dizer, ela por muito pouco não perdeu a vida.
Célio Martins, ao lado de sua esposa.
"Eu sou testemunha de que é muito mais grave do que imaginam."
O vereador Célio Martins( foto) não se enquadra em nenhum Grupo de risco, nem por isso, saiu ileso da Covid-19. Como ele mesmo disse, viu a morte de perto. Sua experiência, impressa na entrevista concedida ao Jornal Daqui, serve como exemplo para dimensionar e confirmar a gravidade da doença. Mesmo depois de uma quarentena após contrair o vírus, ele teve que ser internado novamente com falta de ar, o principal sintoma da Covid. No Hospital, precisou da ajuda de um balão de oxigênio para respirar. Veja a entrevista:
Cada organismo responde de uma maneira diferente ao vírus. Eu, por exemplo, tenho 50 anos, não me enquadro em nenhum Grupo de risco, não tenho nenhum problema de saúde, como Diabete, Hipertensão...
O que aconteceu foi o seguinte, primeiro foi minha esposa que contraiu o vírus. Três dias depois de ter testado positivo, o quadro foi se agravando, e ela precisou ir para a UTI. No meu caso, primeiro, comecei a sentir um calafrio no corpo, um pouco de febre. Aí eu fiquei de quarentena me recuperando. Passados 14 dias, já me sentindo bem e pensando que já estava curado, voltei ao trabalho. Dois dias depois, comecei a passar mal. Voltei ao hospital, e fiquei dois dias internado. Foi feita uma tomografia, fui medicado. Daí, recebi alta, pois já me sentia bem. No segundo dia depois que voltei pra casa, aí a coisa ficou grave. Foi o dia mais difícil da minha vida. No dia anterior, num sábado, senti um pouco de febre, usei o nebulizador , e parecia que estava bem. Na tarde de domingo, comecei a sentir febre novamente, e por volta das 18h fui perdendo o fôlego, com uma dificuldade enorme pra respirar. Aí, já não conseguia mais me levantar da cama, e fui enfraquecendo, enfraquecendo, e perdendo a visão... Minha filha ligou pro hospital e pediu uma ambulância urgente. Quando chegaram, já me colocaram no balão de oxigênio. Nessa hora, eu já não estava conseguindo mais respirar. Sinceramente, eu achei que estava morrendo, foi uma situação muito triste. Depois, conversando com o médico, ele me disse, que uma das causas que leva a óbito, é que nessa hora, se a pessoa ficar muito ansiosa, pode ter uma parada cardíaca. Então, é muito importante controlar a ansiedade nessa hora.
Sim. Me levaram novamente pro hospital, e fiquei internado por mais 8 dias, 7 deles, no balão de oxigênio.
Aí, finalmente já estava melhor. Voltei pra casa, e desde então estou fazendo terapia para voltar a respirar normalmente.
Eu vi de perto que a coisa é muito mais séria, e só quando você passa pela experiência que eu passei para saber. Enquanto estive internado, dois pacientes que estavam lá, vieram a óbito. Quer dizer, eu vi a morte de muito perto. A população tinha que saber o que acontece lá dentro do hospital. O esforço dos médicos e enfermeiros para salvar a vida dos pacientes é uma coisa impressionante. A noite inteira a gente via aquele movimento intenso, trocando balões de oxigênio, aplicando medicação. A gente fica muito assustado vendo aquilo.
Então, o que a gente pode dizer é que as pessoas se cuidem, usem máscara, evitem aglomeração, e fique o mais isolado possível. O que aprendi, é que todo o esforço pra evitar, vale a pena. O que tem acontecido muito é a pessoa levar pra dentro de casa o vírus, e aí, contaminar toda a família. É um risco muito grande.
Infelizmente tem muita gente que não leva a sério essa doença. Eles tinham que ver de perto o que eu vi. Eu sou testemunha que é muito mais grave do que imaginam.
Ela teve que ser internada na UTI por 9 dias, e mais alguns dias no quarto do hospital se recuperando. Os médicos me disseram que por muito pouco ela não precisou ser intubada. Os exames confirmaram que sofreu Embolia pulmonar. Quer dizer, ela por muito pouco não perdeu a vida.
Célio Martins, ao lado de sua esposa.
Uma causa é ainda mais nobre quando o que está em jogo é o futuro de uma geração, de uma sociedade. O Fundo da Infância e Adolescência - FIA - é um eficiente instrumento que caminha nessa direção, no caso, prover recursos para investir nas crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. O mecanismo é simples: qualquer pessoa ou empresa que tenha que declarar o Imposto de Renda, pode direcionar parte do dinheiro devido à esta causa social.
Como forma de dar mais relevância a este projeto, há que se reconhecer o esforço daqueles que se empenham diretamente nessa luta. Com este objetivo em mente, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), instituição que gerência o FIA, promoveu recentemente um encontro que reuniu empresários e representantes de entidades assistenciais, para prestar uma homenagem especial ao Promotor de Justiça da Comarca de São Gotardo, José Geraldo de Oliveira silva Rocha. Afora o simbolismo, o título de Embaixador para o Fundo da Infância e adolescência entregue a ele, em cerimônia realizada no Promam, é acima de tudo um reconhecimento pelos seus esforços na defesa dos direitos das crianças e adolescentes de São Gotardo.
Presentes na solenidade de entrega do título de Embaixador do FIA, o Presidente da Apae, Fábio Castelhone - que foi aliás, o idealizador da iniciativa -, a Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Missandre Pinheiro, o em-presário e colaborador do PROMAM, José Lúcio, o empresário Eduardo Sekita, o contador Jales Gomes e as diretoras e coordenadoras das entidades Apae, Lar da Criança Josa Ribeiro, Abrigo Lar Renascer, PROMAM e CMDCA, alem da imprensa local.
Acompanhado de sua esposa, Luciana Lopes Rocha, Dr. José Geraldo agradeceu a homenagem, reafirmando sua disposição e empenho como representante do Ministério Público, na garantia dos direitos das crianças e adolescentes.
O encontro serviu também discutir estratégias para dinamizar e alavancar recursos junto à iniciativa privada, através dos mecanismos de doação dispostos pelo FIA. Veja mais na reportagem a seguir.
Na foto, representantes das entidades: Maria José, Madá, Ivanilda, Equeliene, Patrícia e Maria José
Da esq. pra dir.: Missandre Pinheiro, Jales Gomes, José Lúcio, Dr. José Geraldo, Fábio Castelhone e Eduardo Sekita.
Desde sua fundação, o Sicoob Credisg participa ativamente nas ações de responsabilidade social, sempre em busca de viabilizar o desenvolvimento da comunidade.
Em abril de 2020, o Sicoob Credisg fez um repasse de R$239.700,00 para a Irman-dade da Santa Casa de São Gotardo, com o intuito de contribuir com as obras de ampliação do pavimento térreo, que muito tem servido à comunidade e região atra-vés dos leitos e unidades de UTI no atendimento a casos de COVID-19.
Nesta quinta-feira, 22 de abril de 2021, foi feita uma nova doação no valor de R$390.000,00 (trezentos e noventa mil reais), quer será destinada para os investimentos relacionados à energia elétrica do projeto de implantação da hemodiálise.
A entrega do valor foi realizada pela Diretoria do Sicoob Credisg juntamente com Presidente do Conselho de Administração, para o provedor da Irmandade da Santa Casa, Sr. Makoto Edison Sekita e ao tesoureiro da entidade Sr. Valfrido Garcia Bueno.
Visando ampliar a assis-tência à saúde da população, a obra da irmandade está em constante evolução. A edificação do 2º e 3º pavimentos com 704m² de construção hospitalar e a ampliação e reforma do imóvel na Rua Dr. Moacir Franco, esquina com Rua Pinheiro Machado, onde funcionará em breve a prestação dos serviços de hemodiálise.